Fazer um levantamento
dos locais da cidade onde é difícil a um
cidadão com deficiência aceder. É
isto que a delegação de Castelo Branco da
Associação Portuguesa de Deficientes está
a fazer, a pedido da Câmara da Covilhã. O
documento que está a ser elaborado com base na
experiência de pessoas com deficiência motora,
será entregue à autarquia com o objectivo
de poderem ser realizadas obras de melhoramento.
Segundo o presidente da delegação de Castelo
Branco da APD, Adelino Pais Fernandes, o levantamento
apresenta “os pontos negros da cidade onde não
existem estruturas de apoio para pessoas com dificuldades
de locomoção e, por outro lado, aponta os
locais onde já existem essas estruturas mas que
em nada ajudam os deficientes motores”.
Embora reconheça que a situação geográfica
da Covilhã constitui, por si só, um obstáculo
a quem se movimenta na cidade, o presidente da APD é
critico em relação ao trabalho de arquitectos
e engenheiros que considera serem «ignorantes»,
no que respeita à projecção de obras
de adaptação de ruas e passeios para deficientes.
«Fazem as coisas só para inglês ver
porque na prática aquelas rampas de nada nos servem»,
critica aquele responsável.
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