Mais poder para as assembleias
municipais é o que se pede na Guarda
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Assembleia Distrital
Precisa-se “de
poder”
Segundo um dos representantes
da Assembleia Municipal da Guarda este tipo de órgãos
não tem o pesso devido peso nas políticas
locais. Daí que seja urgente rever o funcionamento
dos mesmos.
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NC / Urbi et
Orbi
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O presidente da Assembleia
Distrital da Guarda, João Mourato, defende que estes
organismos carecem de urgente reflexão e reformulação
por forma a torná-los intervenientes e activos. Trata-se
de um organismo sucedâneo das antigas Juntas Distritais
que envolve os presidentes de Câmaras e Assembleias
Municipais e um presidente de Junta de Freguesia por cada
concelho. Assinalando que "a Assembleia Distrital,
no passado, tinha um papel consultivo mas também
de intervenção", João Mourato
considera que este organismo "pode ser um verdadeiro
“fórum” do distrito, que deve ser dotado
de meios financeiros e de poder, tendo em conta que a Regionalização
foi recusada pelo povo português". "A Assembleia
Distrital, em qualquer distrito, deve ser elemento aglutinador,
de discussão de aspirações e problemas,
de união dos autarcas em torno de questões
comuns, de pressão junto do poder seja ele qual for,
funcionando como uma congregação de autarcas
que o Governo deve ouvir", afirma. Segundo João
Mourato, actualmente a Assembleia Distrital da Guarda resume-se
ao encontro de autarcas que discutem problemas locais e
regionais, além de editar a "Revista Altitude",
uma publicação cultural. "A legislação
esqueceu este órgão autárquico de uma
forma negativa quando poderia ser um elemento de discussão,
debate e desenvolvimento", lamenta. |
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