O novo Teatro Municipal
da Guarda (TMG) foi inaugurado ao princípio da
noite do passado domingo, 24 de Abril, pela Ministra da
Cultura, envolvendo um complexo onde foram investidos
cerca de 10,5 milhões de euros no centro da cidade.
O presidente da Câmara Municipal, Álvaro
Guerreiro, afirmou na circunstância que se trata
de "um valioso tributo à Cultura e à
modernidade".
Citou o escritor e ensaísta guardense Eduardo Lourenço
(natural de São Pedro de Rio Seco/Almeida), que
afirmou que "a ideia do cultural como esfera autónoma
e, sobretudo, como expressão sublimada e sublime
da realidade humana é uma ideia moderna. É
mesmo a essência da modernidade".
Apelando à comparticipação do Ministério
da Cultura, designadamente através do Programa
Operacional da Cultura (POC), nos custos da programação,
Álvaro Guerreiro definiu o TMG como "um espaço
que tem por alvo o público da Região Centro,
em especial do Interior, mas que também beneficiará
da localização ímpar da Guarda face
a Castilla y León (Espanha), para não só
conquistar o público espanhol como para catalisar
sinergias de ambos lados da fronteira em termos de produção,
promoção, divulgação e intercâmbio
de culturas de ambos povos".
O TMG compreende uma área de construção
de 11 mil metros quadrados, onde se encontra uma grande
Sala de Espectáculos (Centro de Congressos, no
dizer do Presidente da Região de Turismo da Serra
da Estrela) com capacidade para 626 lugares com potencialidades
para espectáculos de bailado, ópera, concertos
e ainda um auditório com 160 lugares onde semanalmente
serão exibidos filmes de qualidade. Insere-se no
complexo um Café-Concerto como espaço de
convívio e entretenimento dirigido principalmente
aos jovens e uma Galeria de Exposições onde
a partir de hoje está patente ao público
a exposição "Plágios" de
Maria Oliveira, artista/escultora e pintora natural da
Guarda. O TMG é gerido pela CULTURGUARDA, empresa
municipal que tem como director artístico o poeta,
actor e escritor Américo Rodrigues.
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