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Uma nova estrutura museológica surge em terras de Cabral

Depois de na passada semana ter aberto portas o Museu Judaico, desta feita, desde a passada segunda-feira, 25, que está em funcionamento o novo Museu do Azeite.
Esta infra-estrutura trata toda a temática do azeite e consiste na recuperação do antigo lagar da vila, localizado por trás do estaleiro municipal.
O principal objectivo deste espaço é dar a conhecer aos visitantes as técnicas de produção do azeite e a importância que este teve na economia local, já que, recorde-se, o brasão de Belmonte tem representada uma prensa, o que atesta bem a presença do precioso líquido na vida das pessoas.
O Museu desenvolve-se em três pisos, contando no exterior com uma área de lazer, com a preservação de um olival e onde se localizarão a maioria dos suportes informativos com os seguintes temas:”A Oliveira e a Civilização”, “A Oliveira em Portugal”, “Olivais da Cova da Beira”, “A importância ecológica do Olival” ou “O ciclo anual da cultura da oliveira e produção de azeite”.
Uma das grandes novidades deste Museu é que não o será na sua exclusividade. Ou seja, para além do espaço de exposição, este espaço será multifuncional, pois no seu interior irá funcionar um restaurante panorâmico, que se pretende de grande qualidade, e uma cafetaria, para além de serem abordados temas ligados à explicação do processo produtivo, aos tipos de azeite e ao futuro do mesmo.
Segundo o autarca local, Amândio Melo, o que se pretende é fazer a reconstituição de um lagar com o objectivo de “preservar memórias, com fins pedagógicos e para despertar sensibilidades para as virtudes do azeite”. Assim, os visitantes do museu poderão ver, no piso inferior, todo o modelo de funcionamento de um antigo lagar, onde estão um motor, um moinho, uma termobatedeira, bateria, prensas, uma caldeira e a centrifugadora. Recorde-se que este lagar esteve em funcionamento até 1995.