O anfiteatro 8.1, no
Polo das Engenharias foi o escolhido para receber Pedro
Santos, engenheiro da BP, que apresentou a palestra Lubrificação
no ramo Automóvel – Princípios Básicos
da Lubrificação e Actuais Exigências
no Mercado Automóvel.
Esta conferência enquadra-se nos seminários
do Departamento de Electromecânica que quer assim
“fazer chegar aos alunos uma componente prática
de conhecimento”, afirma Paulo Reis, professor do
departamento ligado ao evento. Para este docente, “com
as conferências, os estudantes podem saber o que
se passa e as exigências ao nível do mercado
de trabalho, para estarem preparados para o que os espera
lá fora”.
Durante aproximadamente duas horas, algumas dezenas de
alunos ouviram o engenheiro falar de vários aspectos
relacionados com a lubrificação automóvel,
e não só, a lubrificação industrial
também foi referida.
Os alunos puderam ficar a saber várias características
dos lubrificantes, como deve ser feita a lubrificação,
que pode ser condicionada pela utilização
que se faz do automóvel. Os presentes ficaram ainda
a conhecer vários tipos de lubrificantes e que
factores ter em conta para a selecção do
mais adequado. No fundo, um conjunto de princípios
sobre lubrificação úteis para os
alunos aplicarem a nível profissional.
Ao longo da sessão, ao contrário do que
é habitual, o orador foi esclarecendo as dúvidas
dos presentes sobre cada assunto que foi sendo abordado,
coisas que costumam ficar para o final. Um exemplo de
uma questão colocada foi se se devia usar sempre
o mesmo lubrificante numa viatura. A isto Pedro Santos
respondeu – “pode e deve desde que com uma
utilização normal da viatura, porque um
uso mais severo obriga a outro tipo de lubrificante”.
Pedro Santos abordou também a questão da
poluição. Segundo o engenheiro, “os
novos combustíveis, como o Gforce da Galp ou o
Ultimate da BP, têm teores de enxofre muito reduzidos”.
O orador falou dos limites para emissões de substâncias
poluentes, citando as directivas europeias e americanas
actuais e também os projectos de maior redução
para o futuro. Para Pedro Santos, “estas directivas
são muito rígidas, o que obriga a uma evolução
das tecnologias para as poder cumprir”. Esta evolução
por sua vez “obriga a uma adaptação
e evolução também dos lubrificantes”
finalizou o conferencista.
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