Alzira mostra-se descontente com a cosntituição de comunidades urbanas
Governadora civil defende regionalização
Alzira critica Comunidades Urbanas

Para a Governadora Civil de Castelo Branco, Alzira Serrasqueiro, não faz sentido estar a constituir comunidades urbanas. A solução passa pela regionalização.


NC / Urbi et Orbi


A Governadora Civil do distrito de Castelo Branco recebeu na quinta-feira, os cumprimentos de várias entidades. Alzira Serrasqueiro considera o poder local, "um dos mais importantes pilares da construção democrática em Portugal" já que "ao poder autárquico tem sido reconhecida uma capacidade efectiva para enfrentar e resolver muitos problemas das populações”. Para a representante do Governo no distrito, "impõe-se aprofundar uma verdadeira descentralização, completando o processo de transferência de competências para os municípios e freguesias, em paralelo com os recursos correspondentes", acrescentando que "todavia, o mero associativismo municipal, incluindo na forma das actuais áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais, não pode dar resposta suficiente a problemas e desafios de maior dimensão" porque "estas entidades não garantem a necessária racionalidade e escala territorial, não dispõem de um quadro normalizado de transferência de competências e de recursos e apresentam-se destituídas da legitimidade democrática".
Relativamente à regionalização, considera "ser essencial para que as políticas de desenvolvimento regional sejam efectivamente descentralizadas". Por outro lado, "só com regiões fortes é possível alcançar a desejada competitividade no âmbito ibérico e europeu".
Na área da segurança, a governadora civil, considera que "tem de ser compreendida numa perspectiva integrada, abrangendo a segurança das pessoas, a segurança rodoviária, alimentar e ambiental, bem como a prevenção e a minimização das consequências de catástrofes naturais", lembrando que "o Governo considera que só é possível traçar uma política de segurança credível, que responda às necessidades das pessoas”. As catástrofes naturais - incêndios florestais, cheias e abalos sísmicos, que "nos dois primeiros casos, atingem ciclicamente o nosso País e, no último, constitui uma ameaça latente.
A concluir, Alzira Serrasqueiro, salienta que "sei que represento o Governo no distrito, mas a lei impõe-me que eu saiba também estar próxima dos cidadãos, para levar os seus problemas junto do Governo. Não concebo esta função sem esta vertente, porque também sei que é isso que os cidadãos esperam de nós. Tudo farei para não os defraudar".