Esta associação vê assim as suas espectativas defraudadas
Adiada por mais um ano
Nova sede da Liga dos Combatentes

A falta de verbas provoca um adiamento nas obras da nova sede. A novidade foi anunciada no dia em que os Combatentes festejaram o 79 aniversário.


Liliana Machadinha
NC / Urbi et Orbi


A construção da nova sede do núcleo da Covilhã da Liga dos Combatentes vai ser adiada por mais um ano, devido à falta de verbas, garantiu o presidente, João Azevedo, durante as comemorações do 79º aniversário da associação.
Apesar do terreno já ter sido cedido pela Câmara Municipal da Covilhã, a construção da nova sede aguarda pelos “financiamentos necessários”, esclarece o presidente do núcleo. O novo edifício vai ter quatro pisos e está orçado em aproximadamente 900 mil euros. Segundo descreve Azevedo, o rés-do-chão alberga um ginásio polivalente e o primeiro andar sustenta o Centro de Dia, bar e restaurante. Nos segundo e terceiro pisos situam-se ao gabinetes de enfermagem, médico, administração e o Lar dos Combatentes fica no último andar, respectivamente.
Com a obra a começar em 2006, a associação prevê que demore cerca de um a dois anos de execução, uma vez que “ uma obra destas não se faz de um dia para o outro”, acrescenta. Para o presidente do núcleo, a construção da nova sede é “mesmo necessária”, pois a actual “é provisória em termos de condições”, justifica.
Durante as cerimónias do 79º aniversário, esteve também presente o vereador Joaquim Matias, que defende a necessidade das novas instalações para a Liga dos Combatentes. “A nova sede está bem encaminhada e vai permitir à Liga melhorar a qualidade das suas actividades”, salienta.

Liga defende direitos em reuniões com o ministro da Defesa

O dia de comemorações dos aniversários é “importantíssimo”, pois é a “única actividade que junta todos os sócios”, assegura Azevedo. O evento deste ano contou com a presença do secretário Geral da Liga, Pereira Pinto, que frisou o simbolismo do dia, para os combatentes. Durante a visita, o secretário- geral da associação informou a plateia acerca da Lei de 2002 e das conclusões retiradas das reuniões, que “continuarão a decorrer”, com o ministro da Defesa. Segundo o coronel Pereira Pinto, esta legislação deixa “algumas dúvidas e já informámos o Ministério da Defesa (MD)”, garante. Para além dos subsídios entregues pelo Estado, o representante nacional da associação defende ainda mais apoios, por parte da Segurança Social e serviços de Saúde, aos ex-combatentes que sofrem de stress pós-guerra.