O Jardim do Lago é
actualmente um dos pontos preferidos dos covilhanenses
para passear, ao domingo, o dia de descanso. Um espaço
amplo, único na Covilhã, com zona verde
e lago são algumas das vantagens citadas pelas
pessoas que o visitam. Mas alguns utentes salientam determinados
factores que sentem falta, como mais árvores, caixotes
do lixo e medidas de segurança junto ao lago.
Ana e Carlos Monteiro gostam de passear no Jardim do Lago.
Apesar de viverem num bairro lá perto, não
o visitam tantas vezes quanto gostariam, devido à
falta de disponibilidade e condições climatéricas.
Mas não deixam de salientar as condições
do parque infantil e da rampa para desportos radicais,
pois o seu filho, Rafael, tem seis anos e começou
há pouco tempo a experimentar andar de bicicleta
na rampa. Sem recear as possíveis quedas do filho,
estes pais consideram que “mesmo que caia não
se magoa muito, porque isto é tudo relva”.
Para além de ser um “espaço amplo
e sossegado”, Ana Monteiro, defende que o jardim
é “um bom sítio para os miúdos,
porque podem correr e brincar à vontade”.
Mas alerta para a falta de medidas de segurança
junto lago, pois as “crianças podem escorregar
e cair”. Ainda que não considere que existam
aspectos negativos, esta mãe acrescenta que faltam
caixotes do lixo e um bar com esplanada.
Também Manuela Carlos, senta a falta de um café.
É uma visitante frequente do Jardim do Lago e classifica-o
como um “local agradável para estar e conviver”.
Para Manuela Carlos, que gosta de dar uma “voltinha”
a passear, classifica o jardim como “um espaço
ao ar livre e único na Covilhã”, pois
“não se pode comparar com o jardim público”.
Bruna Fonseca e Bruno Vaz, 22 e 24 anos respectivamente,
são namorados e visitaram o Jardim do Lago pela
primeira vez, no passado domingo, 16. O par assegura que
aproveitou a tarde para passear e conhecer o local, pois,
como esclarecem, “não há muitos espaços
assim”. Apesar de esperarem encontrar mais flores
e árvores, descrevem o lugar de “lazer, engraçado
e calmo, onde se pode relaxar”. Por estes motivos,
consideram-no como um ponto onde tencionam regressar.
Fernanda e Nelson Santos, 46 e 50 anos respectivamente,
apreciam o Jardim do Lago, mas mostram-se reticentes quanto
ás condições do espaço, apesar
de o visitarem “muitas vezes”. Por terem estado
emigrados na Alemanha durante “muitos anos”,
fazem uma comparação entre as zonas verdes,
daquele país, com as da Covilhã, e o balanço
que este casal faz é “negativo”. Apesar
de salientarem a necessidade destes espaços, ressalvam
que “há muitas coisas erradas neste jardim”.
O primeiro aspecto que Fernanda Santos frisa é
a falta de árvores, flores e a relva tratada. “No
Verão ninguém consegue estar aqui a desfrutar
do espaço sem sombras”, justifica. Também
os bancos do jardim, que considera “desconfortáveis”
são alvo da sua crítica “construtiva”,
pois está a alertar para algumas coisas que “podem
ser melhoradas”. A iluminação, principalmente
à noite, é “fraca” e “num
espaço tão grande também fazem falta
mais contentores do lixo”, acrescenta. “As
pessoas andam a passear no jardim e vêem lixo espalhado
na relva e no lago”, observa Fernanda Santos ao
alertar para a consciencialização da população
para a preservação da natureza. “Já
se sabe que os portugueses não têm civismo
nenhum, por isso a Câmara devia mandar limpar o
jardim mais vezes ou contratar mais pessoas para o fazer”,
salienta.
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