Desde que tomou posse,
a nova equipa da Associação Académica
da Beira Interior (AAUBI) mostrou preocupação
com a gestão financeira. Conseguir uma academia
sem dívidas é um dos principais objectivos
desta direcção e foi nesse âmbito
que os responsáveis decidiram tornar pública
a informação referente às contas
da AAUBI.
O primeiro parecer apresentado pelo Conselho Fiscal relativo
à actividade económica e financeira da nova
direcção da AAUBI destaca o subsídio
recebido do Instituto Português da Juventude (IPJ)
no valor de 41 583 euros. Os responsáveis pela
área financeira da Associação consideram
que este resultado “é fruto de um enorme
trabalho desenvolvido por alguns dirigentes que transitaram
da direcção anterior e alguns elementos
que agora tomaram posse no Conselho Fiscal e Mesa da Assembleia-geral”.
No parecer merece também destaque o facto de, entre
os dias 17 e 31 de Março terem sido amortizadas
dívidas a vários fornecedores da AAUBI,
num valor total de 33 809 euros. A Associação
Académica pretende ainda renegociar o contrato
referente às telecomunicações móveis,
já que segundo os responsáveis, esta despesa
“tem uma preponderância financeira manifestamente
acima das possibilidades”.
Os responsáveis pela secção fiscal
manifestam ainda, no parecer divulgado, alguma surpresa
pelo facto de contas bancárias, tanto na Caixa
Geral de Depósitos como no Millennium BCP, se encontrarem
negativas aquando da tomada de posse, “sendo cobertas,
uma pelo subsídio ordinário do IPJ e a outra
por um subsídio da Reitoria”.
A AAUBI refere ainda o facto de a maior parte dos núcleos
não cumprir o Regulamento Administrativo Interno.
“O Conselho Fiscal nas novas atribuições
que lhe estão cometidas irá sugerir aos
núcleos em sede de Conselho Consultivo de Núcleos
novas regras e sanções consequentes às
práticas que têm sido detectadas”,
referem os responsáveis. Mas as sanções
não foram só sugeridas aos núcleos,
também à Direcção da AAUBI
foram feitos alguns "reparos" por manifesta
negligência em áreas fundamentais como o
planeamento financeiro e estruturação do
mapa de amortização.
Ver
parecer do Conselho Fiscal na íntegra
|