Imagens de floresta queimada estão a ser usadas nesta campanha
Alerta para a preservação da floresta
Autarquia usa imagem choque

Publicidade choque em vários cartazes espalhados pela cidade. Esta é uma das formas encontradas pela autarquia albicastrense para chamar a atenção para a preservação da floresta. Esta é uma das muitas acções a levar a cabo este ano na prevenção de fogos.


NC / Urbi et Orbi


Imagine que um dia, o homem tem que ligar uma máscara a uma árvore, guardada numa redoma de vidro, para poder respirar. A legenda do painel publicitário remete para Castelo Branco no ano 2103. O cenário é um pouco surrealista, mas faz parte de vários cartazes, com imagens chocantes, que a autarquia albicastrense irá instalar em vários pontos da cidade de modo a sensibilizar a população para a conservação da natureza e da floresta. Depois da catástrofe de 2003, a Associação de Formação Ambiental e Florestal (AFAF), em parceria com a autarquia de Castelo Branco, vai avançar com uma campanha de sensibilização e prevenção dos incêndios. Intitulada “O Homem e a Floresta: uma relação de equilíbrio” esta acção, financiada através do Fundo Florestal Permanente, com cerca de 85 mil euros, envolve 40 escolas do primeiro e segundo ciclos e as 25 juntas de freguesia do concelho de Castelo Branco.
A campanha, vocacionada para as escolas e para a população em geral, prevê a colocação de três imagens em diversos painéis publicitários espalhados pela cidade e freguesias com mensagens fortes que apelem à consciência dos cidadãos para o perigo ambiental dos fogos florestais e à necessidade de preservar esse bem comum, como garante das gerações futuras.
A campanha de sensibilização decorre até ao final do ano, mas a AFAF quer prolongar este projecto por mais dois anos. Por isso, vai apresentar uma nova candidatura ao Fundo Florestal Permanente que contempla a edição de vários guias sobre as plantas aromáticas e medicinais, as espécies florestais do concelho e a gestão silvícola de habitats, assim como de dois jogos e três brochuras didáctico-pedagógicas dirigidas às escolas. Caso seja aprovada esta nova candidatura, a AFAF pretende alargar o projecto de sensibilização ao terceiro ciclo e secundário.