Por Fábio Moreira


A turma de Caria foi a melhor frente a um Valverde apagado

O Valverde na parte baixa da tabela ia a Caria numa altura em que a equipa do Cariense também não atravessava um bom momento, por isso se esperava um bom jogo.
Jogo esse que até começou aceso e muito disputado com as duas equipas a tentarem o ataque, com algum ascendente da equipa caseira.
O Cariense tentava chegar à área adversária com um futebol elaborado e bom de ver, mas não tirava dele grandes consequências em termos de oportunidades de golo. O Valverde, por seu turno, tentou as coisas de maneira mais directa, mas lá na frente também alguma coisa falhava sempre que se criassem reais oportunidades de perigo.
Situações flagrantes de golo durante o primeiro tempo foi coisa que não houve no Santo Antão, apenas um ou outro remate sem grande perigo. E a partir, sensivelmente, dos 20 minutos até os remates rarearam.
No segundo tempo as coisas mudaram. Logo a abrir, o Cariense vai chegar à vantagem após uma grande jogada de Dário, ele que já se tinha destacado na primeira metade e acabou por ser o melhor em campo. O jogador do Cariense, ao minuto 48, partiu em jogada individual pelo flanco direito, driblou três adversários, entrou na área e serviu Xinai, que na pequena área só teve de encostar.
A partir dai, a equipa do Valverde acusou o golo e desorganizou-se, abrindo vários espaços ao adversário. Aproveitaram os locais para criar mais situações para avolumar o resultado, o que viria a acontecer ao minuto 74. Mais uma vez Dário, no flanco direito, assiste Ricardo na área que encosta para o fundo das redes, num golo algo parecido com o primeiro.
Desta vez o Valverde conseguiu reagir e aos 81 minutos vai reduzir. Uma bola cruzada para a entrada de área, o central Pedro Costa, que acabou a avançado, cabeceia curto para Denis Martins desferir um potente remate que não deu hipóteses a Canário.
Estava relançado o desafio, mas logo na jogada de reatamento o Cariense conquista um livre mesmo em cima da linha de área do Valverde, que até chegou a dar a ilusão de grande penalidade. Na marcação da falta, Dário leva a bola até ao ângulo superior direito da baliza de Pedro Raposo, fazendo um golo soberbo, estabelecendo o resultado final e coroando uma excelente exibição.