A última reunião
do executivo camarário, na passada sexta-feira,
1 de Abril, foi de âmbito privado. Vários
assuntos estiveram em cima da mesa, mas ainda assim, o
presidente da autarquia serrana, Carlos Pinto, escusou-se
a prestar esclarecimentos aos jornalistas, no final dos
trabalhos.
Num dia marcado pela votação contra, da
equipa camarária, ao aumento dos tarifários
que são praticados nos transportes públicos
da Covilhã. O consórcio formado pelas empresas
Auto-transportes do Fundão S.A. e Joalto –
rodoviária das beiras, S.A., pretende que todo
o tipo de bilhetes actualmente em vigor registe uma subida
de preços.
Para o executivo camarário, mais propriamente,
para o vereador da oposição, Miguel Nascimento
“este aumento só poderia ser pensado, caso
se registassem melhorias nas condições de
transporte, de serviço e nos autocarros”.
O socialista votou contra um acréscimo dos tarifários,
até porque, “estes estão directamente
relacionados com o serviço prestado”. E quanto
a esta matéria, “o bem-estar dos munícipes
deve estar sempre na primeira linha das preocupações
da autarquia”. O socialista lembra mesmo que as
falhas na actual empresa passam “por uma frota de
veículos obsoletos, pela desadequação
das carreiras às necessidades dos munícipes,
nomeadamente nos circuitos para os parques industriais
do Canhoso e Tortosendo e pela falta de infra-estruturas
de apoio a todo o serviço”. Daí que
Nascimento tenha votado contra este acréscimo de
preços, embora esta decisão camarária
não tenha peso definitivo, pelo que o consórcio
pode mesmo aumentar os tarifários.
Paragem junto à Câmara Municipal
Seguindo no assunto dos transportes públicos,
o único vereador na oposição na autarquia
serrana tomou o assunto das paragens para sugerir a criação
de uma paragem junto ao edifício da câmara
municipal. Segundo Nascimento, “para os mais idosos
e para as pessoas com incapacidades físicas, que
se deslocam de autocarro ao centro da cidade, não
faz sentido terem de seguir até à esquadra
da PSP para depois fazerem uma grade parte do percurso
a pé, quando poderiam ficar logo no centro da cidade”.
A medida sugerida por Nascimento tem como objectivo a
paragem dos autocarros junto a um dos actuais estacionamentos
temporários que existem na Praça do Município.
Segundo o socialista, uma vez que ninguém da presidência
ou vereação da câmara prestou declarações,
“a proposta foi bem acolhida”.
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