Quem pensaria que a
inovação, resultante de uma acção,
tem um tempo. Por outras palavras e segundo José
Coelho Ramos, do autor da tese de doutoramento intitulada
“O Conceito de Acção para medida da
Inovação”, uma certa novidade ou avanço
científico tem repercussões ao nível
da sua operacionalidade.
Vindo da área das telecomunicações,
José Coelho Ramos apresentou um estudo onde o principal
alvo foi o tempo dispensado na instalação
de aparelhos telefónicos e a alteração
deste resultante da introdução de uma inovação.
Isto é, cada vez que uma peça evolui, o
tempo de montagem da mesma, de adaptação
e de utilização são também
afectados. Por outro lado, “podemos também
verificar em que patamar de inovação nos
encontramos através da medição do
tempo dispensado na produção dessa mesma
inovação.
A tese de doutoramento resulta também de “largos
anos de trabalho e parceria entre as empresas ligadas
às telecomunicações na Península
Ibérica”. Na sua tese, José Coelho
Ramos chega mesmo a comparar tempos de instalação
e aparelhos utilizados nos dois países ibéricos.
Uma prova que recebeu aprovação por parte
de júri composto por Fernando António de
Oliveira Carvalho Rodrigues, professor catedrático
convidado da Universidade da Beira Interior, José
Afonso Moreno Bulas Cruz, professor catedrático
da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro,
Carlos Manuel Pereira Cabrita, professor catedrático
da Universidade da Beira Interior, Tessaleno Campos Devezas,
professor associado da Universidade da Beira Interior,
Sílvio José Pinto Simões Mariano,
professor auxiliar da Universidade da Beira Interior,
Denis Alves Coelho, professor auxiliar da Universidade
da Beira Interior, Carlos Alberto Miranda Duarte, professor
auxiliar do Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing
e João Carlos de Oliveira Matias, professor auxiliar
da Universidade da Beira Interior.
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