É um local pelo
qual já passaram companhias de teatro como A Barraca,
o Teatro de Almada ou o Teatro das Beiras, músicos
como Silvestre Fonseca ou Francisco Seia, e nomes das
artes e letras como Manuel da Silva Ramos ou Joaquim Benite.
Estamos a falar da Semana Cultural da Benquerença,
em Penamacor, que vai na sua sexta edição,
que se realiza até 26 de Março. Mais uma
vez a organização aposta na simplicidade
de processos, numa programação diversificada
e no “gosto assumido” de levar às aldeias
bons actores, bons músicos e muita boa gente ligada
à cultura.
Com um orçamento que considera limitado (igual
há anos a esta parte), a organização,
a cargo da Associação Desportiva Cultural
e Recreativa de Benquerença, aposta este ano nas
presenças de Paço Bandeira e os Adiafa,
em espectáculos de teatro “atrevidos e desafiadores”
e até na dança das sevilhanas.
A abertura aconteceu no passado domingo, 20, pelas 16
horas, com animação de rua, e uma hora depois
com a abertura de três exposições
na Casa do Povo. Uma, intitulada “À volta
dos fantasmas que não fazem a barba”, com
desenhos de Zé D’Almeida. A outra, “Retratos-
Rostos das Artes e Cultura”, de fotografias de Joaquim
Nabais, bem como outra intitulada “ArteRua”,
do mesmo autor. Às 17 horas e 30, também
na Casa do Povo, houve bailado de sevilhanas, com o Clube
Flamenco de Lisboa. De segunda a sábado decorre
na sala da Associação uma acção
de formação sobre Movimento e Dramatização,
a cargo de Maria João Garcia. Ainda no sábado,
26, à noite, sobe ao palco a peça de Teatro
“História d’ó pé da Serra”,
levado à cena pelo Teatro da Benquerença,
a partir de contos de Fernando Paulouro Neves.
Ontem, 21, Luísa Amaro e Miguel Carvalhinho prestaram
homenagem a Carlos Paredes, com um espectáculo
de música portuguesa, e hoje, 22, regressa o teatro
com Ninho de Vibras, a cargo de Maria João Garcia.
Na quarta é a vez da peça “Dentro
de mim acontece”, e na quinta-feira, música
portuguesa com Paço Bandeira. Na sexta-feira, 25,
chegam à Benquerença “As meninas da
Ribeira do Sado”, com os Adiafa.
No sábado, 26, serão recriadas criações
em papel na passerelle.
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