José Diogo Quintela foi
um presntes neste evento promovido por uma docente da
UBI
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Arquitectura
debate processo criativo
A arte de criar
Várias personalidades
das mais diversas áreas artísticas discutiram
a importância do processo criativo. Criar é
sinónimo de trabalho, persistência, dedicação,
talento e muita força de vontade. A ideia de organizar
este debate partiu do curso de Arquitectura, e a sessão
que lhe deu corpo teve lugar no passado dia 7 de Março.
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Por Filipa
Minhós
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"A criatividade estende-se
a todas as áreas da produção humana.
E daí a necessidade de se organizar um encontro para
discutir o processo criativo" - explica José
Calado, director do curso de Arquitectura da UBI. Esta iniciativa
foi organizada em colaboração com Eduarda
Lobato Faria, docente da disciplina de Desenho, que convidou
uma série de personalidades ligadas a vários
domínios do exercício da criatividade.
O objectivo primordial foi propiciar um debate onde se pretendeu
sobretudo desmistificar os mistérios do processo
criativo. Pelo meio, foram explicitados uma série
de conselhos práticos, que se podem tornar muito
úteis para qualquer aluno que ingresse no mundo das
actividades criadoras. "Esta conferência constitui
já memória, património, que os alunos
não vão poder ignorar quando participarem
na sua própria aventura criativa" - sublinha
Eduarda Lobato Faria.
Destinada essencialmente aos alunos de Arquitectura, a conferência
reuniu, no anfiteatro 8.1 da UBI, António Pedro Vasconcelos,
realizador dos filmes Jaime, Os Imortais, e Oxalá;
José Diogo Quintela, humorista e guionista das Produções
Fictícias; Helena Malheiro, escritora e vencedora
do Prémio Revelação de Ensaio, e António
Lobato Faria, director da Editora Oficina do Livro.
Assumindo-se como fundamental em todas as áreas artísticas,
"o processo criativo assenta em certos indicadores
obrigatórios", adianta ainda a professora de
Desenho. Trabalho, transgressão, persistência,
dedicação e talento são, segundo os
palestrantes convidados, condições necessárias
para que o processo de criação dê os
seus frutos.
A conferência, todavia, acabou por atraír alunos
de outros cursos da UBI. João Alberto Maia, do curso
de Cinema, encarou esta iniciativa de uma forma positiva,
mas como sendo uma rara excepção. "O
facto de podermos tratar livremente certos assuntos, neste
caso o processo criativo, é muito bom. As personalidades
convidadas ajudaram hoje os alunos a terem uma visão
diferente da comum. Só é pena que se façam
tão poucos eventos deste género".
Considerando que esta é a maneira mais apelativa
de aprender, José Calado vai continuar a persistir
na organização de debates e conferências.
"Os alunos da actualidade já não se deixam
estimular tanto pelas técnicas de ensino tradicionais.
Estas iniciativas ajudam a motivá-los para as disciplinas
leccionadas". |
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