Maria da Graça Carvalho
está no centro de todas as interrogações
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Guarda
Autarquia pede explicações
sobre Escola Superior de Saúde
O executivo camarário
da Guarda não gostou dos passos dados pelo projecto
da escola superior. Numa decisão unânime
vão ser pedidos esclarecimentos à ministra.
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NC / Urbi
et Orbi
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O executivo da Câmara
Municipal da Guarda aprovou na passada semana, por unanimidade,
uma moção a exigir explicações
à ministra da Ciência, Inovação
e Ensino Superior, Maria da Graça Carvalho, pelo
facto de o "projecto" de portaria que permite
a conversão da Escola Superior de Enfermagem da Guarda
em Escola Superior de Saúde referir que poderão
também ser ministrados cursos em Gouveia. A autarquia
quer saber "por que é que a criação
desta escola é tratada de uma forma distinta de outras
escolas do género". "Será que foi
por pressões políticas?", pergunta Maria
do Carmo Borges, sustentando que "é urgente
que estas coisas se clarifiquem". A autarca, que esclarece
que nada tem contra Gouveia, deixa desde já o aviso
de que "a Guarda não precisa que lhe venham
dizer como deve fazer as coisas".
Segundo o mesmo diário, no documento pode ler-se
que, "por decisão do órgão estatutariamente
competente", a escola poderá "ministrar,
também, um ou mais cursos na cidade de Gouveia, desde
que comprove estarem reunidos para o efeito todos os requisitos
de natureza científica e pedagógica indispensáveis
à qualidade do ensino a ministrar, nomeadamente o
ensino clínico, e haja concedido pela tutela a prévia
autorização para o efeito". Este "projecto"
de portaria, que foi assinado por Maria da Graça
Carvalho no dia 3 de Fevereiro, dia em que anunciou numa
cerimónia, na Guarda, a conversão da escola,
vai ao encontro das pretensões de Álvaro Amaro,
presidente da Câmara de Gouveia. |
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