Mais uma vez, o festival
anual da Desertuna TAUBI conseguiu sala cheia. A alegria,
a boa disposição e o convívio académico
foram o passaporte para o sucesso deste III Festubi. O
evento, que é já uma referência da
academia, trouxe a concurso tunas de prestígio
pela sua qualidade e capacidade de animação.
A grande vencedora da noite foi a Magna Tuna Cartola,
de Aveiro, que já tendo mostrado no II Festubi
o que valia, veio defender o título nesta terceira
edição, tendo conquistado os prémios
de Melhor Solista e Melhor Tuna. O prémio de Melhor
Instrumental foi entregue à Tunadão 1998
(Tuna Instituto Superior Politécnico de Viseu)
e o prémio de Melhor Pandeireta foi ganho pela
TASCA (Tuna Académica de Setúbal Cidade
Amada). A ESTuna (Castelo Branco) arrecadou dois dos prémios
da noite, Melhor Porta Estandarte e o prémio Tuna
+ Tuna. Apesar da fama, a Tuna de Medicina de Coimbra
não conseguiu levar consigo nenhum dos prémios
a concurso contudo deixou patente que “no espírito
destes eventos o que importa é a animação
que se consegue passar”. Filipe Fonseca, fundador
da Desertuna, afirma que “o III Festubi está
como o vinho do Porto, quanto mais velho melhor”.
O responsável regista o seu “orgulho não
só pelo festival como pelo trabalho de velhos amigos”
com quem nem sempre pode estar e conclui que “uma
tuna é muito mais que uma actuação,
é a alegria que se proporciona ao público
e por isso todas hoje ganharam”. Essa foi também
a opinião unânime dos espectadores que esperam
um mesmo nível no próximo ano.
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