Neste momento, os níveis
da Barragem do Viriato são baixos
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Falta de chuva
Dificuldade no abastecimento
de água na Covilhã é “improvável”
O Instituto Regulador
de Águas e Resíduos diz que dez por cento
da população do País pode vir a ter
problemas com o abastecimento da água, caso a seca
se mantenha. Alçada Rosa, responsável pelos
SMAS, salienta que têm alternativas para que isso
não se verifique no concelho.
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Ana R. Rodrigues
NC / Urbi et Orbi
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O responsável pelos
Serviços Municipalizados de Água e Saneamento
(SMAS), Alçada Rosa, diz que mesmo que não
chova têm alternativas para que a população
da Covilhã não tenha problemas graves de abastecimento
de água. Por isso o número dois da autarquia
covilhanense entende que é pouco provável
que os habitantes do concelho venham a fazer parte dos dez
por cento da população do País, como
o Instituto Regulador de Águas e Resíduos
prevê, que venham a ter problemas com a falta de água
caso a seca se mantenha, já que estão a ser
tomadas medidas para prevenir que isso aconteça.
“Nós estamos a tomar medidas para que a população
da Covilhã tenha assegurado o consumo de água
para o período de Verão”, frisa Alçada
Rosa. Os níveis da Barragem do Viriato estão
baixos mas em Janeiro a autarquia começou a recorrer
a medidas que habitualmente só no Verão são
necessárias. Têm utilizado as nascentes, furos
e outros recursos de água, para o nível da
barragem não descer demasiado. E acrescenta que a
água que estão a utilizar dos recursos alternativos
“não implica em nada uma diminuição
das reservas, porque essas águas, quando não
estão a ser utilizadas, correm para rios e ribeiras”.
No entanto, trata-se de uma medida que implica custos não
necessários com o abastecimento totalmente feito
através da Barragem do Viriato, que é um reservatório.
Enche com a chuva e não tem nenhum curso de água
para a alimentar. Despesas que se prendem com a bombagem
e transferência da água.
Alçada Rosa acredita que entretanto ainda vai chover
ou nevar, mas adianta que no caso extremo de vir a ser necessário,
o que considera ser improvável, estão preparados
para utilizar águas da rega. “Nós temos
alternativas. Temos a reserva da água que utilizamos
nos jardins que, um dia, em caso de grande necessidade,
pode vir a ser utilizada, fazendo a inversão do circuito,
purificando a água através de filtros de carvão
e podemos responder a qualquer problema”, explica.
Este acaba por ser um problema recorrente, este ano agravado
pela seca que se tem verificado no País ao longo
do Inverno. O responsável pelos SMAS diz que havendo
mais barragens, isso permitiria “uma maior folga”
e que o ideal é ter “mais reservas para armazenar
a água quando chove”. Aliás, essa é
a intenção da Câmara desde há
muito. Mas, apesar do ultimato dado pelo presidente da edilidade,
Carlos Pinto, na cerimónia do Dia da Cidade, não
chegou ainda nenhuma resposta do Governo relativamente a
esta matéria. |
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