A Ontologia do Cinema esteve em
análise durante um fim-de-
-semana
|
Jornadas de
“Ontologia do Cinema”
Interpretações
artísticas
Compreender o que
uma obra artística transmite é, na maior
parte das vezes, “saber mais sobre uma criação,
que o seu próprio criador”. Esta foi uma
das principais conclusões extraídas das
jornadas promovidas pelo Departamento de Comunicação
e Artes.
|
Por Eduardo
Alves
|
|
|
Muitas vezes, o comum
dos mortais é assolado por “uma miopia inata
que não o deixa ver para além do usual”.
Esta incapacidade é, para Wilson Gomes, docente da
Universidade da Bahia, Brasil, “um entrave à
arte e à criação artística”.
Entrave esse que reina, em muitos casos, no mundo do cinema.
A sétima arte, entendida pelos seus apaixonados,
como criadora dos seus próprios objectos e do seu
mundo, esteve em análise, durante dois dias na UBI.
Cada vez mais as novas tecnologias, colocadas à disposição
da mente artística e criadora do homem, por natureza,
possibilitam a este a criação de novas realidades.
Saber interpretar a arte, saber compreender e contextualizar
todos os novos mundos que as diferentes correntes artísticas
geram, foi tema de debate entre investigadores, docentes
e alunos de várias licenciaturas da UBI. Este evento
vem no seguimento de uma série de jornadas que o
Departamento de Comunicação e Artes tem vindo
a promover há já quase dois anos e que se
inserem numa política de aprendizagem extra-curricular.
Presentes no evento, para além de vários docentes
do Departamento de Comunicação, professores
brasileiros das Universidades da Bahia e Estadual de Campinas,
professores espanhóis das Universidades de Valladolid
e Complutense de Madrid e ainda, o professor Mário
Jorge Torres da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Durante os dois dias do evento que decorreu na Sala dos
Conselhos, no pólo I da UBI discutiram-se temáticas
relacionadas, entre outros, com “a questão
do autor no filme documentário”, “Princípios
de poética” e “A iconologia do cinema
de Orson Wells”. |
|
|