Segundo o relatório
do Eurostat, relatório de estatísticas da
União Europeia, cerca de 70 por cento dos jovens
portugueses têm ideias para iniciar um negócio
por sua conta. Ainda assim, esta cifra reduz-se de forma
abrupta no que respeita passar da ideia ao acto.
Foi nesse sentido que várias entidades como a Caixa
Geral de Depósitos, a Microsoft, a Universidade
Nova de Lisboa, a Universidade da Beira Interior, entre
outras, se juntaram para criar o Concurso Nacional do
Empreeendedorismo. Este evento tem como principais objectivos
estimular a cultura empreendedora entre os estudantes
e investigadores, bem como “apoiar o lançamento
de projectos inovadores”, explicam os responsáveis.
O concurso em si está dirigido a todos os estudantes
universitários de licenciatura ou pós-graduação,
“ou que tenham terminado estes graus de formação
há três ou menos anos”, acrescenta
Maria José Silva docente do Departamento de Gestão
e Economia da UBI e também representante da comissão
organizadora do evento. A todo este universo de pessoas
propõe-se que coloquem a concurso as possíveis
ideias ou projectos individuais ou colectivos que “os
jovens gostariam de levar avante”, sublinha Bernardo
Abecassis representante da Universidade Nova de Lisboa.
Para que as informações cheguem mais depressa
aos sues destinatários, os intervenientes neste
concurso estão a promover um “roadshow”
por todas as Universidades parceiras do evento. A UBI
“foi aquela que conseguiu bater todos os recordes
em termos de audiência, o que é um óptimo
sinal”, explica Bernardo Abecassis.
São vários
os parceiros do projecto apresentado na UBI
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Apostar nas dinâmicas jovens
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Todo o processo, que dará aos jovens interessados
um crédito entre os 15 e os 150 mil euros, está
faseado em quatro etapas. O seu início tem por
base a identificação de novas ideias que
se possam tornar em boas oportunidades de negócio.
Para entrar no concurso de empreendedorismo, os jovens
têm de analisar mercados e possíveis concorrências,
tal como definir os produtos a oferecer.
Passada essa primeira etapa, os parceiros do projecto
vão apoiar a ideia, integrando-a no mundo real,
para que se contacte com potenciais clientes e parceiros.
Algo que vai obrigar os autores da ideia a criar um plano
de negócios. Numa terceira fase, surge a proposta
de um sumário executivo, como que um mapa onde
são condensados todos os passos dados e a dar para
que o negócio se torne uma realidade. Esta é
a última fase, a de se tornar real.
Agilizar, renovar, e incentivar a criação
de novas formas de negócio é um dos propósitos
deste programa. Uma iniciativa que aposta, sobretudo,
“na qualidade e na dinâmica dos jovens portugueses”,
sublinha a docente da UBI e representante da comissão
organizadora.
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