Dados assustadores
Covilhã no topo do desemprego
Depois da derrota em
Pombal no arranque do campeonato, o Benfica recebeu e
venceu o Pampilhosa. Um triunfo pela margem mínima
que reflecte as dificuldades da equipa albicastrense
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NC / Urbi et
Orbi
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O concelho da Covilhã é o terceiro concelho
com mais desempregados na Região Centro do País,
só ultrapassado por Coimbra e Viseu. É isto
que dizem os dados divulgados na passada semana pelo Instituto
de Emprego e Formação Profissional (IEFP),
respeitantes ao final de Janeiro. Segundo o IEFP, o concelho
de Coimbra tinha seis mil desempregados inscritos nos
centros de emprego, havendo cinco mil em Viseu e mais
de três e 800 na Covilhã. Tendo em conta
a população activa (segundo os Censos 2001)
destes três concelhos (cerca de 74 mil em Coimbra,
pouco mais de 42 mil e 800 em Viseu e cerca de 25 mil
e 500 pessoas no da Covilhã), conclui-se que o
concelho serrano e Viseu são aqueles que têm
maiores percentagens de desemprego na região Centro,
(acima dos 10 por cento).
Do lado oposto, com o menor número de desempregados
da Região Centro, surgem os concelhos de Vila de
Rei (50 desempregados), Meda (72) e Oleiros (77). Na região,
o desemprego registou um acréscimo de 3,7 por cento
em Janeiro, face ao mesmo mês de 2004, totalizando
cerca de 67 mil e 200 indivíduos à procura
de emprego. Destes, 60 mil e 800 procuram um novo emprego.
No total do País, de acordo com os dados mensais
do IEFP, dos 471 mil e 639 desempregados inscritos nos
centros de emprego do continente no final de Janeiro,
quase metade (44 por cento) encontram-se na região
Norte. Já a No todo nacional, em termos mensais,
o aumento do desemprego em Janeiro foi de 3,1 por cento,
o equivalente a mais 14 mil 495 desempregados que no mês
de Dezembro.
Para Luís Garra, presidente da União de
Sindicatos de Castelo Branco (USCB), os números
agora divulgados pelo IEFP, só confirmam os dados
mais pessimistas em relação ao concelho
da Covilhã. “Podem pintar uma imagem cor-de-rosa,
mas a verdade é que se trata de um concelho com
desemprego elevado e onde os rendimentos são baixos”.
Segundo o sindicalista e de acordo com os números
divulgados, “tudo aponta para que a Covilhã
tenha uma das maiores, senão a maior, percentagem
de desemprego”. “Esta situação
exige medidas muito sérias para a dinamização
do emprego”, mas para as quais, segundo Garra, “nunca
houve a atenção, nem a reivindicação
necessária por parte de todos os agentes”.
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