Uma
antologia em louvor da cereja
de
Beatrix Heintze
"Surgiu
como a beleza - nos confins
do tempo em que nasceu a Primavera"
António Salvado
“Um poema ou uma árvore podem ainda salvar o
mundo”.
"Acordar - ser na manhã de Abril a brancura desta
cerejeira”.
Eugénio de Andrade
“Mágico fruto este que nos envolve na sua aura
misteriosa e sedutora, no seu manto de rubras carícias,
(…)”. Maria João Fernandes, que com Gonçalo
Salvado compilou esta antologia, começa assim o seu
próprio contributo para a fabulosa colecção
de textos de um não menos fantástico lote de
autores.
“Cerejas, Poemas de Amor de Autores Portugueses Contemporâneos”
conta com a contribuição de, por exemplo, Natália
Correia, Eugénio de Andrade, Miguel Torga, António
Gedeão, Lídia Jorge, entre muitos outros mais
ou menos mediáticos.
O fruto a que se refere Maria João na frase de abertura
é a cereja. Esse que durante gerações
vem marcando a vida dos fundanenses e que alcançou
estatuto de símbolo do município é, agora,
o mote e o denominador comum de mais de duas centenas de poemas
compilados numa só obra.
Mais adiante a autora pergunta “como resistir ao seu
encanto, como evitar a seduçãi inevitável
das suas hastes, das suas flores, dos seus frutos, das suas
cores”? A resposta é simples: Porquê resistir? |