Custaram mais de 360 mil euros as novas fotocopiadoras da “reprografia”. As novas máquinas recebem agora o olhar atencioso dos dez funcionários dos Serviços Gráficos e de Publicações da UBI. Este equipamento, “o mais avançado na sua área”, segundo Vitor Tomás, responsável por este sector, é a fase final de um processo de remodelação no trabalho prestado pela “reprografia”.
Os Serviços Gráficos preparam-se agora para levar em diante a ligação à página de conteúdos on-line da Universidade. Uma vez que o novo equipamento de impressão digital “está ligado à Internet”, os alunos podem dispor de “uma multiplicidade de utilizações”, explica o responsável pelos serviços gráficos. A ideia pensada por Vitor Tomás e que começa agora a entrar em funcionamento, vai no sentido dos docentes colocarem os conteúdos programáticos que vão ser dados nas disciplinas, “em páginas on-line, onde os alunos possam aceder e mandar imprimir”. Posteriormente, “os alunos só têm de passar na reprografia e levantar as suas impressões”.
O responsável vai mesmo mais longe e sublinha o facto “de os docentes terem a possibilidade de actualizar os conteúdos e os alunos serem alertados para essa mesma actualização”. Todo o processo é feito sem gastos de tempo, sem atrasos e sem espera. Uma vez que “estas novas máquinas conseguem imprimir, quer a cores, quer a preto e branco, 120 cópias por minuto”, reitera Vitor Tomás.

Todos os impressos que estão relacionados com a UBI, como é o caso das folhas de teste, dos envelopes oficiais “e dos diversos diplomas conseguidos na instituição” são produzidos nos serviços gráficos. Para além destas acções, ditas tradicionais, na gíria tipográfica, há que referir ainda as novas tecnologias, “como é o caso da impressão digital”. Vitor Tomás, licenciado em Sociologia está na UBI desde 1985. Ligado, numa primeira fase aos serviços de contabilidade, passou há cerca de seis meses, a ser o responsável máximo pelos Serviços Gráficos.
Segundo este funcionário, a reprografia “trabalha para toda a comunidade académica da Universidade e para os projectos dos Departamentos”. Estes últimos representam, maioritariamente, as publicações científicas dos docentes e as teses de mestrado e doutoramento apresentadas na UBI. A equipa de dez funcionários, engloba, para além do responsável, quatro impressores, dois operadores de reprografia, dois encadernadores e um administrativo. Com estes funcionários, “criativos e com gosto pelo trabalho que fazem”, Vitor Tomás pretende levar as letras da UBI a destinos mais alargados. Actualmente, as publicações feitas na UBI vendem em média 500 exemplares. Um número que reflecte a ausência destes livros nas livrarias de grande expansão nacional.
Segundo o responsável pela reprografia, actualmente as publicações feitas na UBI “são apenas distribuídas para o estrangeiro “por um representante e são vendidas na livraria da Biblioteca Central”.
Apresentar novos veículos de venda, “como as livrarias das grandes superfícies”, são passos a dar num futuro próximo.

Projectos arrojados

Um novo pólo e uma maior dinamização das obras científicas são passos futuros

Para todo o funcionamento deste espaço, onde se cruzam livros científicos, panfletos institucionais e sebentas dos alunos, existe “uma verba atribuída pelo orçamento da UBI”, explica Vitor Tomás. Este responsável lembra também que “os serviços gráficos geram receitas próprias”. Nos dois últimos anos, a UBI canalisou para este departamento, cerca de 67 mil euros, verba que viria a gerar 134 mil euros. No corrente ano “existe já um investimento considerável que ronda os 360 mil euros”, adianta Vitor Tomás. Este responsável espera, por isso, “rentabilizar as verbas aplicadas nos Serviços Gráficos”. Como tal adianta vários projectos importantes que devem ser implementados nos próximos tempos. Projectos que passam por “trabalhar melhor, de forma mais criativa, mais dinâmica e mais rápida”. Uma forma de dar “maior impulso às publicações de livros e documentos produzidos pela comunidade científica da UBI”. Por último, Vitor Tomás refere também o facto de “se estar a trabalhar na instalação de um espaço gráfico no novo pólo da UBI”. A Faculdade de Medicina vai assim receber “um centro de reprodução de documentos”, que para Vitor Tomás “vai aumentar consideravelmente toda a capacidade de produção de cópias e outros serviços gráficos”, concluí.