O secretário
de Estado Adjunto e das Obras Públicas, Jorge Costa,
assinou no sábado, no Salão Nobre dos Paços
do Concelho, com a Câmara Municipal de Castelo Branco,
dois contratos-programa para a construção
da Variante Sul da cidade e outro destinado a obras na
estrada regional 112 entre a localidade de Padrão
e Oleiros, numa extensão de quatro quilómetros,
cujas obras orçarão em 5 milhões
e um milhão e meio de euros respectivamente.
Joaquim Morão, presidente da Câmara, considerando
"estes dois protocolos importantes para a cidade
e o concelho", lembra que "a Variante é
uma obra que se arrasta há muito tempo, pelo que
vamos iniciar a primeira fase da obra, dado que temos
que fazê-la rapidamente dado o facto de estar no
final o respectivo quadro de apoio comunitário".
Por outro lado, a estrada regional 112, "vai permitir
eliminar as denominadas curvar do Padrão, resolvendo
deste modo o problema das populações que
necessitam de uma nova via".
O autarca considera que "é deste modo que
calmamente vamos resolvendo o problema das acessibilidades
e ao mesmo tempo concretizando as ambições
dos albicastrenses".
Por sua vez, o secretário de Estado Adjunto e das
Obras Públicas, considera que "só com
boas acessibilidades, é possível as pessoas
aqui deslocarem-se e as empresas instalarem-se nesta zona,
já que estas optam sempre pelo concelho que tiver
melhores vias de comunicação, não
podendo esquecer que as empresas são um meio para
promover a criação de emprego, com a consequente
fixação das pessoas de onde são oriundas
e não tenham que se fixar em outras localidades",
pelo que "reputamos sempre de importante o contributo
que podemos dar para a resolução destes
problemas".
Jorge Costa, considera "estes protocolos um verdadeiro
exemplo, já que também a própria
Câmara teve a iniciativa de desenvolver projectos
e apresentar soluções ao Governo, que empenhado
nas acessibilidades, naturalmente que estabelecemos este
acordo em parceria".
O governante, garantiu que "as preocupações
do Governo têm-se virado algo para o Interior, em
que foram definidas como prioridades a aposta no desenvolvimento
desta região, para que o país se desenvolva
de forma harmoniosa e coerente, não tendo deste
modo um Litoral desenvolvido mais acelaradamente e o Interior
de uma forma menor, e neste aspecto as acessibilidades
têm um papel importante. Daí termos vindo
a promover um conjunto de intervenções para
o Interior, em que o IP2 é a nossa principal
prioridade".
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