O movimento cívico em torno
da maternidade tem sido bastante grande
|
Jantar pela
maternidade
Quatrocentas pessoas
deram “as mãos”
Foram 400 as pessoas
que marcaram presença num jantar em prol da campanha
“Vamos dar as mãos”, a favor da maternidade
albicastrense. A excelência do serviço do
Amato Lusitano volta a ser enaltecida pelos autarcas,
que aguardam respostas do Governo sobre o possível
encerramento.
|
José
Manuel Alves
NC / Urbi et Orbi
|
|
|
Quatro centenas de pessoas,
estiveram presentes no pavilhão do Nercab, em Castelo
Branco, num mega-jantar promovido pelos organizadores da
campanha "Vamos dar as Mãos", pela maternidade
albicastrense.
Maria de Lurdes Pombo, membro da comissão organizadora,
lembra o estudo que apontava para o encerramento das maternidades
que tinham realizado mil e 500 partos por ano e diz que
isto “significaria que todas as mulheres do Interior
do País, de Norte a Sul, jamais teriam os seus filhos
nas maternidades da sua área de residência".
Lembrando que "é do conhecimento público
que os autarcas e os organismos de maior representatividade
da região, se dirigiram ao ministro da Tutela",
questionando a propósito "e nós enquanto
sociedade civil que fazer?", recordando que "o
próprio Presidente da República tem apelado
em diversas circunstâncias ao envolvimento da sociedade
civil e ao exercício do direito cívico por
parte dos cidadãos" pelo que "justifica-se
deste modo o aparecimento expontâneo da campanha da
sociedade civil 'Vamos dar as Mãos', que consiste
em dois grandes objectivos, que passam por sensibilizar
a comunidade, em especial grávidas, pais e futuros
profissionais de saúde da importância da materno-infantil
do Hospital Amato Lusitano, como dar a conhecer a boa qualidade
existente actualmente naquele serviço, através
de encontros com grávidas, crianças e pais
nos dois hotéis da cidade e num colóquio na
Escola Superior de Saúde subordinado ao tema 'Serviços
Materno-Infantis o que Queremos?' e da abertura ao público
de uma loja para venda de pequenos artigos alusivos ao nosso
movimento".
Quanto ao segundo objectivo, Maria de Lurdes Pombo frisa
que "passa pela angariação de fundos,
sem nos querermos substituir ao Estado. À gestão
do Hospital através da tutela, compete melhorar todos
os meios técnicos e humanos, para que os serviços
sejam sempre melhores". |
|
|