Por Eduardo Alves


A comissão Fulbright pretende cativar, este ano, docentes para as bolsas

Incentivar o intercâmbio cultural e académico entre professores e alunos europeus e norte-americanos são metas ambicionadas pela Fulbright. Esta associação que promove bolsas de estudo e formação nos Estados Unidos da América, a todos os interessados que residam na Europa, veio à UBI apresentar as suas actividades. Numa sessão bem composta, algumas dezenas de docentes e alunos reuniram-se no anfiteatro 8.1 para ouvir o que os dois representantes da instituição tinham para anunciar.
Os apoios em termos de bolsas, concedidos pela Fulbright, destinam-se a docentes doutorados ou em doutoramento e a licenciados que queiram continuar os seus estudos, (mestrados e doutoramentos) em terras do Tio Sam. Abarcando todas as áreas de estudo, esta organização, com reconhecimento na América serve de plataforma para trocas de informação, de projectos e de colocações de investigadores em universidades sedeadas nos dois continentes.
Durante a apresentação dos procedimentos, os representantes da instituição começaram por elucidar os docentes quanto à duração de uma bolsa pós-doutoramento. Estas ficam compreendidas entre três e 12 meses e os apoios financeiros podem chegar aos dez mil dólares. Para além destes incentivos, os interessados apresentam um projecto de estudo na América que pode passar por leccionar algumas aulas, promover palestras e conferências ou um sem número de actividades destinadas aos alunos. Todas estas iniciativas “têm um peso enorme na estrutura curricular dos bolseiros”, referem os promotores.




Filtro de qualidade

Adeptos das novas tecnologias, os membros da Fulbright têm ao seu dispor na página oficial da instituição, todos os formulários que os interessados devem preencher para a sua candidatura. Para mais, “é uma relação de confiança que nasce entre os participantes e a instituição”. Isto porque, “todos os interessados têm ao seu dispor as informações que necessitam e a orientação certa para a sua carreira”. Os licenciados que queiram continuar os seus estudos, ao nível de MBA’s, mestrados e doutoramentos “podem fazê-lo através da Fulbright”.
Outro dos pontos que a organização tem vindo a apostar é no da qualidade. Com a disponibilização de um número elevado de currículos, por parte dos investigadores e igual quantidade de projectos, por parte das Universidades, a Fulbright “consegue servir de filtro de qualidade”. Isto porque, “com tamanha informação e tamanhos detalhes”, os possíveis participantes vão escolher os melhores projectos, assim como, as instituições, os melhores candidatos. Uma forma de filtrar aqueles que têm menos hipóteses de vingar no meio académico e profissional.