Incentivar o intercâmbio
cultural e académico entre professores e alunos
europeus e norte-americanos são metas ambicionadas
pela Fulbright. Esta associação que promove
bolsas de estudo e formação nos Estados
Unidos da América, a todos os interessados que
residam na Europa, veio à UBI apresentar as suas
actividades. Numa sessão bem composta, algumas
dezenas de docentes e alunos reuniram-se no anfiteatro
8.1 para ouvir o que os dois representantes da instituição
tinham para anunciar.
Os apoios em termos de bolsas, concedidos pela Fulbright,
destinam-se a docentes doutorados ou em doutoramento e
a licenciados que queiram continuar os seus estudos, (mestrados
e doutoramentos) em terras do Tio Sam. Abarcando todas
as áreas de estudo, esta organização,
com reconhecimento na América serve de plataforma
para trocas de informação, de projectos
e de colocações de investigadores em universidades
sedeadas nos dois continentes.
Durante a apresentação dos procedimentos,
os representantes da instituição começaram
por elucidar os docentes quanto à duração
de uma bolsa pós-doutoramento. Estas ficam compreendidas
entre três e 12 meses e os apoios financeiros podem
chegar aos dez mil dólares. Para além destes
incentivos, os interessados apresentam um projecto de
estudo na América que pode passar por leccionar
algumas aulas, promover palestras e conferências
ou um sem número de actividades destinadas aos
alunos. Todas estas iniciativas “têm um peso
enorme na estrutura curricular dos bolseiros”, referem
os promotores.
No ano passado, a UBI recebeu
um docente através do intercâmbio
Fulbright
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Filtro de qualidade
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Adeptos das novas tecnologias, os membros da Fulbright
têm ao seu dispor na página oficial da instituição,
todos os formulários que os interessados devem
preencher para a sua candidatura. Para mais, “é
uma relação de confiança que nasce
entre os participantes e a instituição”.
Isto porque, “todos os interessados têm ao
seu dispor as informações que necessitam
e a orientação certa para a sua carreira”.
Os licenciados que queiram continuar os seus estudos,
ao nível de MBA’s, mestrados e doutoramentos
“podem fazê-lo através da Fulbright”.
Outro dos pontos que a organização tem vindo
a apostar é no da qualidade. Com a disponibilização
de um número elevado de currículos, por
parte dos investigadores e igual quantidade de projectos,
por parte das Universidades, a Fulbright “consegue
servir de filtro de qualidade”. Isto porque, “com
tamanha informação e tamanhos detalhes”,
os possíveis participantes vão escolher
os melhores projectos, assim como, as instituições,
os melhores candidatos. Uma forma de filtrar aqueles que
têm menos hipóteses de vingar no meio académico
e profissional.
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