Estação
Teatral
“Mãe Preta” estreia-se no Fundão
A ESTE- Estação
Teatral da Beira Interior estreia no dia 27, no auditório
da Escola, no Fundão, a sua primeira produção.
“Mãe Preta” é o nome da peça
que está até hoje na Casa da Comédia
em Lisboa.
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NC / Urbi et
Orbi
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Era uma vez uma mãe. Pobre, vivia em condições
precárias, mas dava muito valor à vida.
E no meio de toda esta vida feita de miséria, tinha
um grande objectivo: arranjar alimento para a sua criança,
o seu filho, o seu rebento, o seu mais que tudo. É
esta, em suma, a história de “Mãe
Preta”, a primeira produção da ESTE-
Estação Teatral da Beira Interior, uma companhia
de teatro recentemente criada no Fundão com muitas
pessoas que passaram muito tempo da sua vida artística
ligadas ao Teatro das Beiras, como é o caso de
José Alexandre Barata e Nuno Pinto Custódio.
Este “pontapé de saída” da companhia
já foi dado ontem, quinta-feira, 20, com a ante-estreia
da peça na Casa da Comédia, em Lisboa (fica
em palco até amanhã, sábado, 22).
E para a semana, a companhia teatral vai mostrar este
trabalho à região, nos dias 27, 28 e 29,
no auditório da Escola, no Fundão, às
21 horas e 30. Esta peça foi criada a partir de
uma história verídica contada oralmente
por Ney Tavares num café do Mindelo (Cabo Verde)
e conta com o texto e encenação de Nuno
Pinto Custódio e a interpretação
de Sandra Horta.
A ESTE quer, com esta obra, confrontar de forma “despretensiosa
e directa” os seus espectadores com um conjunto
de valores fundamentais a um viver em sociedade, tais
como o ter e o ser, o isolamento e a comunicação,
ou tão simplesmente a questão da partilha,
da necessidade de dar e receber. “Mãe Preta”
é também por isso uma história com
texto, gesto, máscara, luz, acção
e música.
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