Alterações
diversas
Re-candidatura do Centro de Artes já para este
ano
Um dos projectos mais
aguardados é o do Centro de Artes da Covilhã.
Uma estrutura programada e prometida há muito,
mas que os responsáveis não decidem lançar.
Carlos Pinto, autarca covilhanense diz que o processo
"agora vai arrancar em definitivo".
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NC / Urbi et
Orbi
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Depois do projecto já ter sido apresentado ao Ministério
da Cultura (MC), em Março do ano passado, o Centro
de Artes tem agora nova data marcada para a exposição
da candidatura. Janeiro ou Fevereiro, deste ano, são
os meses avançados como prazo para a re-apresentação
definitiva, segundo garantiu Carlos Pinto, presidente
da autarquia covilhanense.
O projecto desta infra-estrutura já foi alterado
por diversas vezes, com modificações substanciais.
Inicialmente estava orçado em cerca de 11 milhões
e meio de euros, valor que não foi aceite pelo
MC, obrigando a cortes de custo. Desta forma a Câmara
da Covilhã decidiu eliminar os três cinemas
previstos no empreendimento, que se iriam situar no hipermercado
Modelo. Mas as reduções ainda não
eram suficientes e diminuiu-se o tamanho do palco e o
equipamento a instalar. No orçamento inicial previa-se
um palco com cerca de 650 metros, que seria o maior do
País, e o equipamento japonês primeiramente
escolhido, poderia ser mudado por outro que custaria metade
do preço. Também o número de lugares
na sala foi mexido, pois os cortes de custos obrigaram
à exclusão de duas centenas, fixando o número
em 600.
Quando foram anunciadas todas as alterações,
em Março do ano passado, o edil referia que "queremos
um Centro de Artes, mas que seja realista". As renovações
garantiram uma redução significativa nas
despesas do investimento, orçando o empreendimento
em cerca de oito milhões de euros.
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