A Associação
de Socorros Mútuos, Mutualista Covilhanense, ainda
não tem a resposta do INFARMED, à candidatura
para uma farmácia social, apresentada no mês
passado. A direcção da instituição,
presidida por Ramiro Reis, espera uma aprovação
ao projecto e "já para os próximos
dias", assegura o presidente. A criação
da farmácia social pretende ser apenas para consumo
interno dos associados da Mutualista. Alargar os benefícios
aos sócios, nomeadamente com um seguro social em
caso de acidente, e instalar um sistema de tele-alarme,
são outros dos objectivos da associação.
Apesar do INFARMED ter legalmente cerca de 90 dias para
apreciar as propostas apresentadas, a Mutualista está
à espera de uma "resposta positiva para os
próximos dias", garante Reis. A esperança
da aprovação do projecto baseia-se nos pareceres
favoráveis dados pela Segurança Social e
Administração Regional de Saúde de
Castelo Branco. A farmácia social pretende colmatar
algumas falhas ao nível de medicamentos que os
associados da Mutualista podem sofrer. O intuito "não
será comercializar para fora, mas apenas para consumo
interno", sublinha Ramiro Reis. Em caso de uma resposta
afirmativa à candidatura, a farmácia social
ficará sedeada nas instalações da
instituição, para evitar maiores custos
e ficar perto daqueles que vão usufruir dela.
O total do orçamento ainda não foi pensado,
uma vez que os planos necessários também
não estão terminados, nomeadamente o equipamento
a instalar, ou os medicamentos a repor. "Só
vamos gastar dinheiro com estudos, depois de chegar uma
resposta positiva ao projecto", acrescenta o presidente.
Outra das metas a que a direcção da Mutualista
se propõe é o alargamento dos benefícios
aos associados. Segundo Reis, já foram votados
e aprovados em reunião a concessão de apoio
médico e subsídio de funeral. Os sócios
que sofram de paralisia ou algum tipo de acidente, também
vão poder contar com a ajuda do seguro social,
que foi idealizado para estes casos específicos.
Mas outros subsídios estão a ser pensados.
Suplementos de reforma e de desemprego e mais valências
de saúde, que Reis ainda não quer especificar,
são algumas iniciativas a realizar, após
a formação da Federação das
Mutualistas. O presidente da associação
covilhanense não anunciou uma data, mas assegura
que são objectivos "a cumprir" e que
para serem realizados tem de ser em conjunto, pois uma
"Mutualista sozinha não é capaz".
O caso do tele-alarme também é um dos objectivos
da associação que "não tem a
ver com sócios, mas sim com idosos", descreve
Reis. Este sistema baseia-se num aparelho que é
aplicado ao telefone da rede fixa e que basta carregar
no botão para accionar o alarme na sede da Mutualista.
O intuito da instalação deste equipamento
assenta numa questão de maior eficiência
e rapidez em casos de emergências médicas,
que os idosos que já são assistidos pela
instituição podem necessitar.
Para melhorar os serviços prestados, a Mutualista
vai ainda admitir mais seis empregados para satisfazer
outro projecto para pôr em prática o "mais
rapidamente possível". O apoio domiciliário
vai ser estendido até ao domingo e de madrugada.
Os empregados vão prestar o serviço nocturno
às horas normais, mas voltarão a casa dos
idosos mais duas vezes por noite, às 22 horas e
às 4 ou 5 da madrugada, para "verificarem
se está tudo bem".
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