Barca D' alva
Linha turística adiada
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NC / Urbi et
Orbi
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O plano de investimento da Refer para 2005 prevê
apenas seis milhões de euros para a Linha do Douro
entre Marco de Canaveses e o Pocinho, destinados, essencialmente,
à conservação da via e ao reforço
de túneis e pontes. Um valor que fica aquém
dos 11 milhões necessários para reabilitar
os 28 quilómetros de via-férrea entre o
Pocinho e Barca D'Alva, encerrada nos anos 80 e que acompanham
o rio Douro entre as duas localidades. Ou seja, a tão
ambicionada linha turística fica mais uma vez adiada.
É que fonte oficial da Refer disse que o processo
ainda não teve início porque tem de ser
feita uma avaliação daquele investimento
para que o Estado atribua à empresa a verba necessária,
o que ainda não veio a acontecer. Quando foi encerrada,
em 1988, as velocidades dos comboios naquela linha rondavam
os 30 km/hora, devido ao mau estado da plataforma. Os
carris ainda lá estão, mas a reabertura
do troço obriga a uma intervenção
que passa pela sua substituição integral,
para que os comboios possam circular a 80 ou 90 km/hora,
uma velocidade considerada aceitável, tendo em
conta os objectivos turísticos e as características
regionais do eventual serviço de passageiros. O
investimento aumenta se se considerar a recuperação
da estação de Barca de Alva (um milhão
de euros), que poderá ser usada para fins turísticos,
de acordo com um projecto da Câmara de Figueira
de Castelo Rodrigo, que gostaria de transformar aquele
edifício numa unidade hoteleira. A justificação
para a reabertura do troço Pocinho-Barca de Alva
é essencialmente turística. Nos últimos
anos, a CP tem vindo a aumentar o número de comboios
especiais para transportar grupos que visitam o Douro
em viagens organizadas. Presentemente, o "fim da
linha" é o Pocinho, mas há interesse
por parte dos operadores turísticos em que os passeios
se estendam até à fronteira espanhola.
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