NC / Urbi et Orbi


Muitos populares aderiram às comemorações dos cem anos da filarmónica

A população de Unhais da Serra mobilizou-se para comemorar o primeiro centenário da sua banda filarmónica, assinalado no passado dia 8 de Dezembro.
A missa cantada, o almoço de confraternização com várias homenagens, o desfile e concertos com as bandas de Casegas e Vila do Carvalho, tal como os comes e bebes, o baile com o organista Tó Pinto e o fogo de artifício trouxeram centenas de pessoas para a rua. Mas embora o dia fosse de festa foram também lembrados os projectos por concretizar e promessas não cumpridas.
José Esteves da Costa, o presidente da direcção, mostrou-se satisfeito com a forte adesão da população e agradeceu o apoio manifestado com a sua presença. No entanto, lamentou a ausência de um representante da Câmara Municipal da Covilhã, que estava prevista. Uma situação que, segundo este responsável, causou estranheza nos unhaenses, "muito embora o vereador que estava para vir nos tenha avisado, via telefone, que não poderia estar presente, por motivos de última hora", frisou.
Desta forma, os problemas e anseios da colectividade, ficaram sem resposta. Mas foram sublinhados. Segundo José Esteves da Costa os principais objectivos da colectividade são o financiamento da Escola de Música e a conclusão do auditório, com 200 lugares sentados. E recordou-se que o presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, aquando da última campanha eleitoral, para as eleições autárquicas, há três anos, garantiu, no local, que no ano seguinte viria inaugurar este espaço. O que não veio a acontecer. Mas o presidente da filarmónica é da opinião que há a convicção, por parte dos elementos da direcção, de que a palavra dada não foi esquecida. "Acreditamos ser possível que esta promessa que nos foi feita venha a ser cumprida, até porque o presidente da Câmara não costuma fazer promessas em vão e o que promete acaba por cumprir", salientou.
Já António João Rodrigues, presidente da Junta de Freguesia, comprometeu-se a levar os problemas da colectividade aos responsáveis da Câmara, garantindo, entretanto, que tem a "certeza que a autarquia os aceitará e dar-lhes-à solução, dentro das suas possibilidades".