Hotéis, pousadas,
residenciais e estruturas de turismo rural atingiram a
sua máxima capacidade na passagem de ano. Os preços
foram dos mais elevados nos últimos anos, mas a
crise parece não ter atingido o topo da serra da
Estrela.
Segundo os responsáveis da Turistrela, concessionária
de três unidades hoteleiras e das pistas de esqui,
“este ano começa como um dos melhores”.
Isto porque, mesmo sem o principal chamariz da Estrela,
a neve, os turistas deslocaram-se em grande força
até ao ponto mais alto de Portugal Continental.
Os programas, de vários dias, “vinham sendo
solicitados, desde o passado mês de Outubro”,
afiança a responsável pelos hotéis
do Grupo Brancal. De entre a estadia, com regime de meia
pensão, os turistas “portugueses, mais do
litoral”, podem usufruir de pacotes de actividades
pensadas para esta época. Desde a visita a aldeias
históricas, até à pratica de esqui
nas pistas da Torre foram várias as iniciativas
promovidas pelas unidades hoteleiras.
Sem que a falta de neve fosse sentida, os responsáveis
pelos hotéis e pelas casas de turismo rural referem
que “nunca se esperou um ano como este”. Segundo
os responsáveis pela Turistrela, “o ano de
2004 foi atípico”. Em épocas altas,
como o Verão, “não se registou uma
grande afluência”, já na passagem de
ano, “com a crise instalada e sem neve”, as
unidades estão lotadas.
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