Sete amigos sentiram
a necessidade de criar um projecto sério que dignificasse
a Universidade da Beira Interior (UBI) e por conseguinte
a cidade neve, assim no dia 20 de Novembro de 2002 nasceu
a Desertuna, Tuna Académica da UBI. O nome “Desertuna”
tem na sua origem a proximidade geográfica da Serra
da Estrela que, segundo os seus fundadores, quando esta
se encontra coberta de neve se assemelha a um deserto.
Por outro lado, deve-se também ao facto de quatro
dos seus criadores serem antigos membros da "Já
B’ubi & TouKuskopus", Orquestra Maculina
da UBI. A tarefa que se apresentava como mais complicadaa
estes “sete magníficos” era a de cativar
pessoas para este novo sonho. Uma preocupação
que veio a revelar-se uma tarefa fácil, pois a
cada ensaio "juntava-se mais gente nova com vontade
de trabalhar", referem. A maior dificuldade encontrada
residia no facto de grande parte dos elementos ser leigo
relativamente a instrumentos musicais. Só quatro
elementos possuíam conhecimentos musicais. Para
a superação deste obstáculo recorreram
a um ensaiador de vozes e a um geral. Devido à
proximidade geográfica e ao facto de a "Copituna
d’Oppidana", Tuna Académica do Instituto
Politécnico da Guarda ser uma referência
no mundo “tunante”, foi convidada para apadrinhar
esta nova tuna. “Aceitamos o convite devido à
proximidade geográfica e também pelo facto
de conhecermos os elementos fundadores e estes demonstrarem
garra e vontade de levar este projecto em frente”comenta
o magister da Copituna d’Oppidana. A sua primeira
aparição em público teve lugar em
Salamanca, na Faculdade de Direito, no dia 28 de Fevereiro
de 2003. Esta actuação surgiu na sequência
de uma conversa entre amigos, ambicionando um início
em grande e que ficasse para sempre na história
da tuna, escolheram um local fora da sua pátria.
Posteriormente, a actuação na semana académica
de Loulé, a convite da Tuna Afonsina, estreia absoluta
dos seus originais. O seu reportório musical tenta
retratar alguns problemas actuais da faculdade, mas privilegiam
originais.
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Uma tuna ao serviço da UBI
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Qualquer aluno da Universidade da Beira Interior pode
pertencer a esta tuna desde que manifeste o desejo de
ingressar no grupo de trabalho. “Decidi ir para
a tuna porque conhecia a maioria dos membros, tive presente
desde os primeiros dias que foi criada, mas só
no início deste ano decidi entrar” refere
Nuno Vicente, ali-bobo. Com apenas meio ano de existência,
a Desertuna aventurou-se num novo projecto, a realização
do “I FESTUBI”, o primeiro festival de tunas
da UBI, que ocorreu no Pólo I das instalações
da academia, no dia 31 de Maio de 2003. Este evento mostrou-se
um sucesso, a organização apercebeu-se que
afinal na Beira Interior também se gosta de tunas.
Após um ano e meio de formação, os
progressos desta tuna agradam aos responsáveis.
No dia 6 de Março de 2004 organizam o “II
FESTUBI”, desta vez já com o apoio da Câmara
Municipal da Covilhã (CMC). Este evento realizou-se
no Teatro-Cine da Covilhã e foi um espectáculo
que contou com a presença de tunas de grande projecção
a nível nacional. A iniciativa superou todas as
expectativas. Segundo o magister da Copituna d’Oppidana,
“os meus afilhados estão a evoluir de actuação
para actuação. Nota-se que têm muita
força e uma grande habilidade por parte dos membros.
Vai ser uma grande tuna e vai ser uma mais valia para
a UBI e para a vida académica do interior”.
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