A empresa vai ser presidida por
Manuel Frexes
|
Empresa municipal
Autarquia cria empresa
de reabilitação urbana
Nos próximos
anos, o Centro Histórico do Fundão vai ser
reabilitado. A autarquia, para o efeito, vai constituir
uma Sociedade de Reabilitação Urbana.
|
NC / Urbi et
Orbi
|
|
|
A
Câmara do Fundão vai constituir, no próximo
ano, uma Sociedade de Reabilitação Urbana
(SRU) de capitais públicos, para reabilitar o Centro
Histórico da cidade. O anúncio foi feito pelo
presidente da Câmara do Fundão, Manuel Frexes,
na reunião da Assembleia Municipal do Fundão
. “Depois do sucesso alcançado com o GTL (Gabinete
Técnico Local) das Aldeias Tradicionais, chegou a
hora de iniciarmos a recuperação do Centro
Histórico do Fundão, para o qual será
criada uma Sociedade de Reabilitação Urbana”,
disse Manuel Frexes, em declarações ao Diário
XXI
Segundo o autarca, “a sociedade vai adquirir imóveis
em ruínas na zona antiga, para serem restaurados”,
realizando ao mesmo tempo trabalhos de recuperação
de coberturas e fachadas de imóveis degradados. “A
ideia é colocar em prática o trabalho realizado
pelo GTL da zona antiga do Fundão”, acrescentou.
Em funcionamento há cerca de um ano, o GTL já
inventariou mais de 800 fogos permitindo saber, com rigor,
o estado de conservação e a sua localização.
A constituição da Sociedade inscreve-se num
“novo desígnio” do município do
Fundão, segundo Frexes, ao qual foram atribuídas
sete por cento das verbas do Orçamento da autarquia.
Trata-se de um capítulo descrito como “Inovação,
Investimento e Emprego”. Nele se inscreve ainda o
projecto conjunto do município com a Refer, apelidado
como “uma verdadeira revolução urbanística”,
a constituição do Centro de Apoio às
Actividades Económicas (CACE) e um investimento de
cinco milhões de euros na Zona Industrial do Fundão.
“O ano de 2005 inicia um novo ciclo de desenvolvimento,
em que a inovação será a pedra de toque”,
refere Manuel Frexes. Isto apesar de a nova área
em que o município promete apostar ser ainda a que
recebe menos no Orçamento para 2005, que está
dividido em mais quatro áreas. As infraestruturas
e acessibilidades continuam a receber a maior fatia (32
por cento), seguidas da acção social e educação
(28 por cento), desenvolvimento local e equipamento colectivo
(21 por cento) e o restante (15 por cento) está reservado
para o planeamento urbanístico. |
|
|