Em Oliveira de Azeméis, o Covilhã teve de suar para empatar

Ficha do Jogo

Estádio Carlos Osório (Oliveira de Azeméis )
(19-12-2004)


Árbitro: Isidoro Rodrigues (Viseu)
Auxiliares: andré Cunha e Castaínça

Sp. Covilhã - 1
Celso, Rui Morais, Edgar, Mauro, Pinheiro, Trindade (cap.), Nini, Moisés, Marco Abreu, Hermes, Paquito, Nii Amo (ao intervalo), André Cunha (57) e Roni (75).
Treinador: Fernando Pires

Oliveirense - 1
João Viva (cap.), Pedro Moreira, Bruno Costa, Gama, Everton (86), Marafona, Miguel, Bruno Amaro, Sena (ao intervalo), Márcio Luís, Sardinha, Naddah, Moura (88) e Sandro.
Treinador: Pedro Miguel

Ao Intervalo: 1 - 0

Disciplina: cartão amarelo a Bruno Amaro (44) e Marafona (89).

Último jogo de Nuno Coelho
Empate dramático no sexto minuto de compensação

Numa partida pobre o Covilhã salvou-se no último minuto de descontos. Cordeiro marcou aos 96 e assegurou um empate precioso para as aspirações leoninas.

NC / Urbi et Orbi


O Sporting da Covilhã não ganhou para o susto. A turma serrana foi a Oliveira de Azeméis no último fim-de-semana e não conseguiu mais que uma igualdade a um golo. E o empate até foi um resultado lisonjeiro para os leões, que em toda a partida apenas criaram três oportunidades de golo iminente. O jogo fica ainda marcado por outro facto curioso: Nuno Coelho entrou para a história do emblema da Serra da Estrela como o mais novo jogador a envergar a braçadeira de capitão da equipa principal. Uma homenagem da equipa o prodígio que a partir do próximo ano vai vestir a camisola do FC Porto.
Uns furos abaixo daquilo que já mostrou ser capaz, a equipa beirã foi dominada, manipulada e abusada pela Oliveirense. A turma orientada por Pedro Miguel entrou melhor, foi superior durante grande parte do encontro e só vacilou mesmo no último minuto de descontos. Cordeiro, seis minutos para lá dos 90, aproveitou da melhor maneira um desvio de Oliveira na sequência de um canto para empatar um jogo que a Oliveirense, se a justiça fosse apanágio do futebol, merecia ganhar.
Os homens da casa começaram a pressionar desde o primeiro minuto, e logo nos instantes iniciais obrigam Luís Miguel a uma intervenção de grande nível. A Oliveirense apertava o cerco à área covilhanense e, depois de várias tentativas falhadas, Joca, aos 42 minutos, inaugura o marcador a passe de Armando e coloca os da casa em vantagem.
Já na segunda metade o Covilhã tenta reagir, mas o aparente domínio serrano não passou disso mesmo… aparente. A Oliveirense controlava a partida e jogava na expectativa de aproveitar o balanço ofensivo do Covilhã para lançar o contra-ataque. Estratégia que só não deu frutos porque o sector defensivo e o guarda-redes Luís Miguel se mostraram extremamente atentos.
O Covilhã, por seu lado, atacava desesperadamente à procura do golo do empate. Mas só por uma vez esteve perto de o conseguir. Tarantini desmarca-se rapidamente e atira forte para uma parada fantástica do guardião Artur. Depois, os leões perderam gás e o equilíbrio foi a nota dominante: os serranos não tinham energia para atacar e a Oliveirense limitava-se a gerir a vantagem. Resultou… até ao sexto minuto de descontos de tempo e ao golo de Cordeiro.
Com este empate, o Covilhã perde terreno para o Mafra, agora mais adiantado na liderança da tabela, e para os mais directos adversários. Aliás, perdeu também a segunda posição para o Tourizense e já só tem um ponto a mais que o Benfica e Castelo Branco.

Benfica é sexto

Os encarnados venceram na última ronda o Estarreja no Municipal albicastrense e ascenderam à sexta posição devido à folga do Abrantes.
O Benfica não terá produzido a sua melhor exibição, mas jogou o suficiente para justificar a vitória frente a uma equipa que continua sem vencer fora de casa. O golo dos encarnados surgiu já na recta final do encontro, aos 84 minutos, num lance algo fortuito. Dois defesas estarrejenses chocam entre si quando se preparavam para aliviar uma bola perdida e Daniel Fernandes aproveita a “oferta” e vai à linha cruzar ao segundo poste onde aparece sozinho Monteiro a empurrar para dentro da baliza de Apolo.
Um golo providencial que vale três pontos num jogo que parecia condenado a terminar empatado. Os albicastrenses asseguram, assim, um Natal tranquilo.
Na próxima ronda, que se joga apenas no domingo, 9 de Janeiro, de 2005. As equipas beirãs têm agora três semanas para preparar a segunda volta do campeonato.