Foi já na véspera
de Natal que a autarquia covilhanense decidiu entregar
prendas aos seus munícipes. Em duas cerimónias
distintas, no Salão Nobre do concelho, os responsáveis
camarários começaram por distribuir cerca
de 15 cheques com um valor total de 52 mil euros. Esta
iniciativa enquadra-se no Programa de Recuperação
de Imóveis Degradados (PERID) e tem como principal
objectivo fomentar a recuperação de habitações
me zonas históricas e centrais da cidade e das
freguesias.
Segundo João Esgalhado, vereador responsável
pela pasta do urbanismo, “foram já recuperadas
aproximadamente 600 fogos”, em todo o concelho.
Habitações essas que mereceram este tipo
de apoio comunitário. O montante máximo
concedido a cada proprietário não ultrapassa
os 3 mil euros (600 contos), e serve apenas para as intervenções
nas fachadas, nos telhados ou na estrutura das casas.
A mesma fonte revelou que “estão já
a ser apreciadas cerca de 50 novas candidaturas”.
Estas estão pendentes dos fundos comunitários
que a autarquia covilhanense venha a receber.
Cabazes pelas freguesias
Horas mais tarde, foi a vez da autarquia presentear os
mais necessitados com cabazes de Natal. Este ano 160 famílias
do concelho levaram para casa “uma prenda especial”,
como caracteriza o gesto, Maria do Rosário, vereadora
do pelouro da cultura e acção social da
autarquia covilhanense. Este cabaz que contém um
conjunto essencial de produtos como o tradicional bacalhau,
uma garrafa de azeite, uma de óleo, um pacote de
arroz, outro de massa, açúcar e doces para
as crianças está orçado em 25 euros,
a unidade. A autarquia decidiu distribuir cinco cabazes
pelas 31 freguesias do concelho. A ideia não é
nova, “mas é para continuar”, adianta
a responsável. Segundo a câmara, este iniciativa
permite que “os mais carenciados tenham uma época
de Natal, um pouco mais feliz”.
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