Habitação
Social
Data para entrega de casas no Tortosendo ainda não
está agendada
O acordo entre a autarquia
e a Somague, que terá de ser submetido à
vistoria do Tribunal de Contas, ainda não foi assinado.
Os 148 fogos de habitação já não
serão entregues este ano e o processo ainda deve
demorar.
|
NC / Urbi et
Orbi
|
|
Afinal os 148 fogos de habitação social
no Bairro do Cabeço, no Tortosendo, já não
serão entregues até final do ano, como tinha
sido anunciado. As muitas famílias que se encontram
à espera que as negociações entre
a Câmara da Covilhã e a Somague fiquem concluídas
chegaram a receber a notícia de as chaves da nova
casa poderia ser o presente deixado este ano no sapatinho,
mas o presidente da autarquia, Carlos Pinto, adiantou
que "garantidamente já não vão
ser entregues este ano".
Na última sexta-feira, 17, à margem da sessão
de Câmara, o edil acrescentou que não tem
uma data para a cerimónia e que o contrato com
a Somague, que tem em cima da mesa desde Outubro, ainda
não foi assinado, sem adiantar pormenores sobre
o processo.
Recorde-se que o Sport Tortosendo e Benfica reclamava
como seus os terrenos onde as habitações
foram construídas. Por outro lado, a Junta de Freguesia
do Tortosendo dizia que os terrenos nunca tinham sido
cedidos ao clube. O resultado foi uma providência
cautelar, o impasse no processo e várias trocas
de acusações durante ano e meio.
A 21 de Outubro, numa deslocação à
vila, Carlos Pinto informou que tinha pronto para assinar
o acordo com a Somague, o que deveria acontecer nessa
semana, para o submeter à avaliação
do Tribunal de Contas. "Fica tudo pronto até
final do ano ou no princípio de 2005", disse
na altura o presidente de Câmara. Na altura, Carlos
Pinto adiantou também que o que estava negociado
era "altamente benéfico para a Câmara",
já que prevê mais contrapartidas. E sublinhou
que se trata de um acordo global, que envolve a construção
da nova sede dos Leões da Floresta e de uma creche
junto ao eixo TCT.
Para já, as famílias vão ter de continuar
à espera. E tendo em conta que o documento entre
a autarquia e a empresa construtora ainda não foi
rubricado e que o processo terá de seguir os trâmites
legais, como ser apreciado pelo Tribunal de Contas, a
situação deve-se arrastar por mais algum
tempo.
|