O Covilhã
encontra-se agora muito perto de encabeçar o campeonato
Ficha
do Jogo
Campo
de Jogos Estádio José Santos Pinto
(Covilhã)
(12-12-2004)
Árbitro:
Paulo Pereira
Auxiliares: Alexandre Freitas e Álvaro
Mesquita
Sp.
Covilhã - 2
Celso, Piguita, Edgar, João Carlos, Jorge
Humberto, Pinheiro, Trindade, Mauro, Moisés,
Nii Amo, Nini, Hermes, Paquito e André
Cunha.
Treinador: Fernando Pires
Académico
de Viseu - 0
João Godinho, João Ferreira, Sérgio
Pereira, Pedro Pedroso , Artur, Sérgio
Paulo, Francisco, Março, Pica, Miguel Pinheiro,
Philipe, Nélson e Rui Oliveira.
Treinador: Joaquim Teixeira
Ao
Intervalo: 1 - 0
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Campeonato distrital
Covilhã a um ponto da
liderança
O Penalva fechou-se
no “castelo” e roubou dois pontos preciosos
aos leões. Pelo contrário, o Viseu apresentou-se
sem muralhas e só a falta de pontaria dos atiradores
serranos impediu que a armada academista regressasse a
casa humilhada.
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Alexandre
S. Silva
NC/Urbi et Orbi |
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Passo a passo, o Covilhã lá se vai aproximando
do topo da tabela. A jornada dupla da última semana,
com os dois jogos (quarta-feira e domingo) disputados
no Santos Pinto, rendeu quatro pontos aos leões.
A turma de Fernando Pires aproveitou os maus resultados
dos seus principais opositores e galgou mais um degrau
na tabela. Está, agora, na segunda posição,
em igualdade pontual com o Fátima, que folgou na
última jornada.
Os serranos até poderiam estar já em primeiro
lugar, não tivesse a equipa vacilado frente ao
Penalva do Castelo na quarta-feira, 8. Os covilhanenses
entraram mal no jogo e, na única falha defensiva
em todo o jogo, vêem os forasteiros adiantarem-se
no marcador num contra-ataque rápido que terminou
com um remate bem sucedido de Paulo Listra.
Depois, o Penalva passou quase 80 minutos com 11 homens
atrás da linha da bola. O Covilhã ainda
conseguiu repor a igualdade, com um golo de Luizinho aos
30 minutos, mas até ao intervalo não conseguiu
criar mais lances de perigo.
No segundo tempo o jogo começou bem mais rápido
e interessante. O Covilhã tentava a todo o custo
asfixiar o Penalva, enquanto os forasteiros se limitavam
a defender o ponto enquanto esperavam pacientemente por
uma hipótese de contra-ataque com lançamentos
longos para Vaz Pinto e, depois, Sanussi. E embora o domínio
do Covilhã nunca estivesse em causa, os pupilos
de Carlos Agostinho ainda conseguiram assustar Luís
Miguel. No entanto, as melhores oportunidades pertenceram
aos da casa. Luizinho, por duas vezes, atira a rasar a
barra e depois é Filipe a brilhar e a negar golos
a Rui Morais e a Nuno Coelho.
Luizinho continua com pé
quente
No domingo, frente ao Académico de Viseu a história
foi outra. O Covilhã entrou a “matar”
e marcou logo no primeiro minuto de jogo. Luizinho facturou
e marcou pelo quarto jogo consecutivo. O ponta de lança
foi mais rápido que a defesa e, sozinho frente
a Augusto não desperdiçou. Aliás,
o sector defensivo do Académico cometeu tantos
erros na parte inicial que, aos 15 minutos de jogo,
tivessem os avançados do Covilhã mais
sangue frio, poderiam ter marcado por mais quatro ou
cinco vezes. Neste particular, Luizinho esteve em destaque
e, por três vezes, conseguiu fazer o mais difícil:
não marcar.
O domínio serrano era tal que, o primeiro remate
com algum perigo da formação viseense
aconteceu apenas aos 26 minutos. Mas tratou-se apenas
de um caso isolado durante uma primeira parte completamente
pintada a verde e branco. Já nos últimos
instantes antes do intervalo, o Covilhã volta
a estar perto de ampliar a vantagem. Tarantini (o melhor
da tarde), por duas vezes faz levantar as bancadas do
Santos Pinto, com dois livres que levavam selo de golo
e que Augusto se encarregou de negar.
No segundo tempo o Viseu equilibrou a contenda e, logo
aos 5 minutos Álvaro faz estremecer a barra da
baliza à guarda de Luís Miguel e, logo
depois, é Vítor Lima a obrigar o guarda-redes
serrano a intervenção apertada. Mas o
Covilhã respondia com Oliveira e Real a porem
à prova os reflexos de Augusto.
O golo da tranquilidade surgiu, no entanto, já
em período de compensação: Káká
bate canto da esquerda, Pimenta desvia com subtileza
ao primeiro poste e Banjai surge dentro da pequena área
a empurrar a bola por entre as pernas de Augusto.
Um resultado que coloca os beirões a apenas um
ponto do líder Mafra na véspera de uma
deslocação a Oliveira de Azeméis.
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