O PS distrital continua a contar com o deputado José Sócrates nas suas listas
Pré-campanha
Socialistas do distrito reúnem para falar sobre ano eleitoral que se avizinha

Os responsáveis pelo Partido Socialista de Castelo Branco reuniram no sentido de delinear estratégias para as próximas campanhas.


NC / Urbi et Orbi


Dezenas de militantes do Partido Socialista do distrito de Castelo Branco estiveram reunidas no domingo, 5 de Dezembro, no auditório da Escola Superior de Educação.
Fernando Serrasqueiro, membro do Secretariado Nacional do PS, explicou que este encontro "teve com objectivo saber qual é a 'moral das tropas', no início deste combate eleitoral". Por outro lado, "recolher dos militantes do distrito o sentimento e as indicações para a próxima época leitoral, quer em questões problemáticas ou de estratégia. Pretendemos ainda dar conta da decisão nacional quanto à nossa estratégia dos próximos tempos, dado que a campanha e a pré-campanha estão muito ligadas entre si, pelo que a partir de hoje todos os partidos estão em campanha".
Relativamente à estratégia, Fernando Serrasqueiro aponta o dedo aos social-democratas. "Temos de dizer que nos próximos tempos o PSD vai ter uma estratégia de branqueamento, e vai querer dizer aos portugueses que a responsabilidade é do Presidente da República, só que queremos lembrar a todos os portugueses que o único responsável pela situação política actual é Pedro Santana Lopes e o Governo", lembrando que "todo o clima de instabilidade que se gerou nos últimos tempos em Portugal condicionou a confiança dos principais agentes mobilizadores da actividade em Portugal, e que esta é uma crise não só política, mas também económica, com influências no desemprego". Para o membro do secretariado nacional do PS, "quem instabilizou o país e nos conduziu a este beco sem saída, tem que ser responsabilizado".
Quanto ao combate que se avizinha, reconhece que "é difícil", no entanto recorda que "hoje já se apercebe como é que o PS deixou o país, e como é que este se encontra actualmente", pelo que, "quem dizia que havia uma pesada herança, verificou que estamos muito pior do que quando o PS saiu do Governo, o que significa que há uma expectativa dos portugueses para um retomar de confiança com quem na altura, quando saiu, muita gente dizia que numa forma abrupta, mas que o país estava ainda em condições de crescimento aproximado da Europa. Hoje já somos ultrapassados por países que aderiram muito recentemente à comunidade, e Portugal está sem auto-confiança, pelo que pretendemos liderar uma força política com independentes, para que tenha um único objectivo: dar maioria absoluta ao Partido Socialista", concluiu.