Dezenas de militantes
do Partido Socialista do distrito de Castelo Branco estiveram
reunidas no domingo, 5 de Dezembro, no auditório
da Escola Superior de Educação.
Fernando Serrasqueiro, membro do Secretariado Nacional
do PS, explicou que este encontro "teve com objectivo
saber qual é a 'moral das tropas', no início
deste combate eleitoral". Por outro lado, "recolher
dos militantes do distrito o sentimento e as indicações
para a próxima época leitoral, quer em questões
problemáticas ou de estratégia. Pretendemos
ainda dar conta da decisão nacional quanto à
nossa estratégia dos próximos tempos, dado
que a campanha e a pré-campanha estão muito
ligadas entre si, pelo que a partir de hoje todos os partidos
estão em campanha".
Relativamente à estratégia, Fernando Serrasqueiro
aponta o dedo aos social-democratas. "Temos de dizer que nos próximos
tempos o PSD vai ter uma estratégia de branqueamento, e vai querer dizer
aos portugueses que a responsabilidade é do Presidente
da República, só que queremos lembrar a
todos os portugueses que o único responsável
pela situação política actual é
Pedro Santana Lopes e o Governo", lembrando que "todo
o clima de instabilidade que se gerou nos últimos
tempos em Portugal condicionou a confiança dos
principais agentes mobilizadores da actividade em Portugal,
e que esta é uma crise não só política,
mas também económica, com influências
no desemprego". Para o membro do secretariado nacional
do PS, "quem instabilizou o país e nos conduziu a este beco sem saída, tem que ser
responsabilizado".
Quanto ao combate que se avizinha, reconhece que "é
difícil", no entanto recorda que "hoje já se apercebe como é
que o PS deixou o país, e como é que este
se encontra actualmente", pelo que, "quem dizia
que havia uma pesada herança, verificou que estamos
muito pior do que quando o PS saiu do Governo, o que significa
que há uma expectativa dos portugueses para um
retomar de confiança com quem na altura, quando
saiu, muita gente dizia que numa forma abrupta, mas que
o país estava ainda em condições
de crescimento aproximado da Europa. Hoje já somos
ultrapassados por países que aderiram muito recentemente
à comunidade, e Portugal está sem auto-confiança,
pelo que pretendemos liderar uma força política
com independentes, para que tenha um único objectivo:
dar maioria absoluta ao Partido Socialista", concluiu.
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