Duas
vitórias consecutivas em escassos quatro dias devolveram
ao Sporting da Covilhã o terceiro lugar na tabela.
Posição que o conjunto serrano já
não ocupava desde a sétima jornada, disputada
a 17 de Outubro. Em casa, frente ao Pampilhosa, na quarta-feira,
1, e na deslocação a Oliveira do Hospital,
os leões venceram por números idênticos
(3-1) e aproveitaram da melhor forma os deslizes dos seus
adversários para ascender na tabela.
Na última quarta-feira, e perante o Pampilhosa,
os comandados de Fernando Pires exibiram superioridade
durante todo o encontro e até poderiam ter dado
mais expressão à goleada. Tarantini, aos
25 minutos, e Luizinho, aos 45, marcaram e levaram os
dacasa a vencer confortavelmente para o descanso. Mas
mesmo bom foi o golaço de Rui Morais a meio da
segunda parte. Uma bomba teleguiada disparada, sem aviso
prévio, a mais de 30 metros da baliza que não
deixou hipótese de defesa ao guardião do
Pampilhosa. Já no período final, os forasteiros
ainda reduziram através de um pénalti –
com origem numa falta inexistente – convertido por
Grilo, mas já não havia tempo para mais.
Já no domingo, em Oliveira do Hospital, os pupilos
de Fanã voltaram a dar boa conta de si e deram
sequência à excelente temporada que têm
vindo a fazer fora do Santos Pinto – São,
aliás, a equipa com mais pontos conquistados fora
de casa.
E o triunfo dos covilhanenses começou a ser construído
logo no minuto inicial. Real, que parece ter ganho um
lugar no onze inicial, marcou o seu primeiro golo esta
época na sequência de um pontapé de
canto. O conjunto local parece ter acusado o golo madrugador
e os forasteiros aproveitaram e não “levantaram
o pé”. O Covilhã dominava a todos
os níveis e, por isso, foi sem surpresa que o 0-2
surgiu aos 17 minutos. Trindade cobra um livre da esquerda,
Piguita remata para defesa incompleta de João Paulo
e, na recarga, Luizinho não perdoa. O avançado
marcou o seu terceiro golo da época, e o segundo
em dois jogos consecutivos.
Os de Oliveira do Hospital ainda esboçaram uma
reacção, mas antes do intervalo o melhor
que conseguiram foi um remate fraco que Luís Miguel
encaixou sem qualquer dificuldade.
Perante a falta de clarividência local, o Covilhã
volta a marcar ainda antes do intervalo. Oliveira, numa
rápida jogada de contra-ataque, bate André
Oliveira em velocidade e, sozinho perante João
Paulo, faz o túnel ao guardião e coloca
a bola dentro da baliza.
Na segunda metade uma tarefa hercúlea esperava
os homens da casa. Mas ainda assim, não desmoralizaram
os pupilos de Vítor Urbano. Mais rápidos,
agressivos e, sobretudo, objectivos, entraram determinados
a modificar o resultado. Mas apenas conseguiram um golo,
por intermédio de Edgar, entrado minutos antes.
De resto, o Covilhã desacelerou, mas não
relaxou. Limitou-se a gerir o tempo e o resultado, ambos
a jogar a seu favor, tentando o contra-ataque só
pelo seguro. Oliveira, já em cima do apito final,
ainda poderia ter dilatado, mas o remate acabou por não
levar a melhor direcção.
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