O ensino profissional é
uma das grandes apostas da reforma educativa
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Especialização
tecnológica
Campos Melo vai arrancar
com cursos profissionais
O curso de Técnico
de Análise Laboratorial já foi aprovado
e espera-se avançar com mais dois profissionais,
na área da electromecânica e dos serviços
comerciais. Com os de especialização espera-se
a autorização para começarem “em
Janeiro”. Trata-se de um grau entre os ensinos secundário
e superior.
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Por Ana Ribeiro
Rodrigues
NC / Urbi et Orbi
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Produto Multimédia
e Aplicações Informáticas de Gestão
são os dois Cursos de Especialização
Tecnológica que a Escola Secundária Campos
Melo, em parceria com a Universidade da Beira Interior (UBI),
candidataram e aguardam a autorização para
que possam arrancar “se possível já
em Janeiro”. No próximo ano lectivo devem entrar
também em funcionamento cursos profissionais na área
das técnicas de análise laboratorial, electromecânica
e serviços comerciais.
Segundo Isabel Fael, presidente do conselho executivo da
escola, os cursos de especialização tecnológica
“são uma habilitação intermédia
entre o ensino secundário e a universidade que podem
ter continuidade em alguns cursos da UBI”. A parceria
já vem de há dois anos, altura em que se começou
a discutir o assunto e a preparar a candidatura dos cursos.
O objectivo é “aumentar o grau de qualificação
dos profissionais pós-secundário”. “Alunos
que tenham frequentado cursos profissionais ou técnico-profissionais
nestas áreas, que tenham uma formação
qualificante nível III da União Europeia,
poderão prosseguir estudos de nível IV nestes
domínios”, explica Isabel Fael.
Em Janeiro, aquando da visita a este estabelecimento de
ensino, o então Ministro da Educação,
David Justino, aproveitou o facto de estar na antiga escola
industrial para falar na necessidade de relançar
o ensino técnico-profissional em Portugal. Em relação
à escola Campos Melo pediu que lhe fossem apresentadas
propostas, de acordo com as necessidades da região.
Em Fevereiro a escola reuniu várias forças
vivas, como empresas e várias associações,
e os cursos profissionais propostos são já,
segundo Isabel Fael, resultado dessas diligências.
Antes do início do ano lectivo submeteram dois a
concurso, um na área da electromecânica e outro
de Técnico de Análise Laboratorial. O primeiro
não foi aprovado porque “foi entretanto dado
um enquadramento nacional ao Ensino Profissional”
e o segundo não está já em funcionamento
porque a autorização chegou já muito
em cima do período de matrículas e já
foi difícil ter um número suficiente de alunos
para que pudesse arrancar. O que se espera que aconteça
no próximo ano.
Para além desses foi detectada a necessidade de um
outro curso de Serviços Comerciais na sua globalidade.
Uma aposta que, juntamente com a electromecânica,
precisa ser trabalhada, sublinha a responsável pela
escola.
Por isso frisa que a ideia do relançamento do ensino
profissional na escola não foi esquecida, “procurando
as melhores saídas para a região”. “Os
cursos que procuramos propor são aqueles que os responsáveis
da região entendem que possibilitarão um desenvolvimento
mais sustentado e estruturado da região”, salienta
Isabel Fael. |
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