Frente ao
seu homónimo do Pombal, o Sporting da Covilhã
não teve inspiração
Ficha
do Jogo
Estádio
Municipal do Pombal
(Pombal)
(15-02-2003)
Árbitro:
João Capela
Auxiliares: Alexandre Freitas e Álvaro
Mesquita
Sp.
Covilhã - 0
Luis miguel, Cláudio, Piguita, Banjai,
Rui Morais, Nuno Coelho, Cunha, Óscar (51),
Kaká, Zé D'Angola (78), Tarantini,
Oliveira, Luizinho e Luís Pedro (16).
Treinador: Fernando Pires
Pombal
- 0
SEduardo, Zé Carlos, César, Jorge
Rodrigues, Hélder Sarmento, Nélson,
Miguel Marques, Rui Miguel (85), Paulo Paquete,
Miranda (43), Miguel Pinto, Carvalho, Sylvain
e Emanuel.
Treinador: Nuno Roquete
Ao
Intervalo: 0 - 0
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II Divisão B
Embate entre “leões”
da Covilhã e do Pombal
termina sem golos
Em Pombal, um confronto
entre leões não saiu do nulo. Atacantes
desinspirados e defensivas sólidas ditaram o
sétimo empate do Covilhã e a descida de
mais um degrau na tabela classificativa. Segue-se o
Pampilhosa.
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Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
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O Sporting da Covilhã somou no último fim-de-semana
o sétimo empate em 13 jogos para o Campeonato.
No Estádio Municipal do Pombal, frente a outra
filial do Sporting Clube de Portugal, os serranos não
encontraram argumentos que permitissem violar as redes
à guarda de Eduardo. Valeu, porém, como
em outras ocasiões, um sector defensivo impenetrável
que também não concedeu espaços ao
conjunto da casa.
Em Pombal assistiu-se, portanto, a um fraco espectáculo
de futebol. Com duas equipas desinspiradas e sem ideias.
Em todo o tempo de jogo apenas se contabilizaram três
situações de golo. O que, só por
si, revela a pobreza exibicional.
Disputado na tarde de sábado, em antecipação
ao resto dos encontros da divisão, o Pombal-Sp.
Covilhã era aguardado com alguma expectativa. Frente
a frente estavam duas equipas com aspirações,
mais ou menos assumidas, à subida de escalão,
separadas na tabela por apenas um ponto – com vantagem
para os serranos. Quem vencesse o confronto ficaria em
posição privilegiada para um assalto à
liderança. Ao invés, o empate ditou a descida
dos dois emblemas na classificação, fruto
das vitórias do Torreense (1-2 em Estarreja) e
da Sanjoanense (goleou por 5-2 na recepção
ao Fátima).
Na primeira parte, apenas por uma vez ambas as formações
lograram levar perigo à baliza adversária.
Mas se Tarantini teve falta de pontaria e atirou ao lado
da baliza de Eduardo, Emanuel apontou em demasia e acertou
em cheio na barra de Luís Miguel. De resto, a única
nota positiva, foi o acerto das duas defensivas que estiveram,
ambas, em tarde inspirada.
Na segunda metade, esperava-se uma melhoria substancial,
mas tal não aconteceria. As equipas apresentaram
a mesma disposição, embora tenham sido os
leões da Serra quem mostrou mais inconformismo.
Káká, cinco minutos depois do recomeço,
e Oliveira, logo de seguida, não tiveram clarividência
suficiente para marcar. Do outro lado, foi novamente Emanuel
a incomodar o guarda-redes Luís Miguel que foi
obrigado a fazer a defesa da tarde para impedir o golo
dos locais. E esgotavam-se as oportunidades de golo aos
15 minutos da etapa complementar. Depois, foram mais 30
penosos minutos à espera do apito final.
Com este empate, o Covilhã volta a cair na tabela
e já está a oito pontos da liderança
que, em virtude do desaire do Fátima em São
João da Madeira, fica entregue ao Mafra (goleou
em Vila Franca de Xira). O Covilhã mantém,
porém, a segunda defesa menos batida e é
a equipa com menos derrotas de toda a II B, em conjunto
com o Vizela (Zona Norte) e o Pinhalnovense (Zona Sul).
No próximo domingo, 5 de Dezembro, os serranos
recebem a turma do Pampilhosa. Conjunto modesto que se
encontra abaixo da linha de despromoção
que, fora de casa, contabiliza apenas dois golos. Esta
pode ser a oportunidade dos leões tirarem a barriga
de misérias. Mas atenção… os
pampilhosenses estão habituados aos ares da Serra
e este ano já causaram dois dissabores nas suas
deslocações.
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