O núcleo covilhanense da JCP comemorou um quatro de século de vida
Aniversário do JCP
25 anos de luta

Os 25 anos de existência da Juventude Comunista Portuguesa (JCP), na Covilhã foram alvo de festividades na sede do partido. Num ambiente familiar, militantes e outros reuniram-se num convívio, no passado dia 30, que se prolongou pela noite dentro.


Por Catarina Mendes


As festividades das bodas de prata da “Juventude Comunista” tiveram início com “Spoken Rage”, uma banda Metal/Rock que pareceu agradar a muitos, e nem mesmo as pequenas dimensões da sede do Partido Comunista impediram a afluência. Nas palavras de Sofia Loureiro, uma jovem militante, “o ambiente é agradável e deveriam organizar eventos destes mais vezes”.
O concerto demorou cerca de uma hora, seguido da intervenção de João Garra, membro da Coordenadora Nacional do Ensino Superior e do Executivo da Comissão Regional de Castelo Branco da JCP. Num discurso carregado de emoção, o jovem apelou a uma “sociedade mais justa, igualdade pela paz e luta revolucionária”.
Como não poderia deixar de ser, não faltaram as críticas ao governo. O aumento das propinas, o pacote laboral, o apoio à guerra e os interesses económicos deste foram os principais temas abordados.
Finalizou o discurso apelando à luta diária a que a JCP tem dedicado a sua existência, ao “sonho do socialismo, numa juventude Marxista e Leninista”.
Palavras de ordem como “Viva Portugal” e “JCP juventude do P.C.” ecoaram na sala, dando lugar ao segundo concerto de “Virgínia Sanches”, o segundo grupo a actuar nessa noite. Este concerto foi mesmo o mais esperado da noite, que composto maioritariamente por jovens covilhanenses, não militantes, apoiam a luta.
Apesar da fraca divulgação a afluência foi notória. Rui Mota, responsável pela organização, refere que “há mais de um ano não se realizavam estas iniciativas, no entanto, mesmo que a meta de mobilização não tenha sido a mais desejada, não está cá pouca gente”. Num evento em que a música marcou pontos, o balanço foi positivo.