Os dois países vão
estar em igualdade de circunstâncias no concurso
a verbas europeias
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Vilar Formoso
Municípios portugueses
e espanhóis
com idêntico
acesso ao INTERREG
Os municípios
portugueses vão beneficiar de condições
de acesso ao programa comunitário INTERREG idênticas
às existentes nos municípios espanhóis
criando condições de acesso àqueles
fundos.
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NC / Urbi et
Orbi
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O ministro das Cidades
das Cidades, da Habitação e Desenvolvimento
Regional, José Luís Arnaut, garantiu em Vilar
Formoso, onde se deslocou para a inauguração
do complexo de piscinas municipais que Portugal e Espanha
estão em igualdade. Uma cerimónia que que
juntou autarcas dos concelhos de Almeida e Sabugal e da
localidade fronteiriça de Fuentes de Oñoro.
Essas medidas, que não quis especificar, terão
sido anunciadas na passada segunda-feira, 22, conjuntamente
com o Ministro das Finanças, Bagão Félix,
após encontro que naquele dia decorreu com o Governo
espanhol, em que participaram as Comissões de Coordenação
e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Portugal e as Regiões
Autónomas espanholas. José Luís Arnault
diz que actualmente existe um mecanismo, que é diferente
em Portugal e em Espanha, referente ao processamento das
candidaturas e liquidação, que vai ser uniformizado.
E observa que, actualmente, as candidaturas portuguesas,
para liquidação e tramitação
processual, têm um processo que é diferente,
pelo que "o Governo português quer criar condições
de competitividade aos municípios portugueses fronteiriços
que têm acesso ao INTERREG iguais às dos espanhóis".
José Luís Arnault referiu-se ainda ao projecto
de Cidades de Fronteira que visa "preparar, a nível
da Administração Central, das CCDR, das regiões
(espanholas) e poder local, uma confluência de projectos
nas diversas áreas, como na saúde, ensino,
cultura, desporto e infra-estruturas urbanas, de maneira
a que haja uma complementaridade entre as zonas fronteiriças
e não uma competitividade". E afirma que"os
fundos estruturais ou perspectivas financeiras de 2007 a
2013 serão substancialmente diferentes dos que houve
até agora e sobretudo e, além de serem diferentes,
também o serão, não tanto quanto ao
seu conteúdo, mas quanto ao seu montante", pelo
que defende a cooperação transfronteiriça.
"Temos que nos preparar para criar novas sinergias,
novas maneiras de ultrapassar essas dificuldades e por isso
os Governos centrais não podem, não devem
e não querem demitir-se de serem impulsionadores
daquilo que, por exemplo, já existe na colaboração
entre os municípios de Almeida e Fuentes de Oñoro,
em que há complementaridade de projectos", diz.
"É destes projectos, que surgem por vontade
dos autarcas, que nós queremos criar uma orientação
política geral para que também a nível
das regiões (de Espanha) e da CCDR haja essa orientação",
sublinha.
As Cidades de Fronteira resulta de uma proposta que José
Luís Arnaut fez no âmbito da cimeira Luso-Espanhola
realizada em Santiago de Compostela, que o governante português
disse ter sido "assumida pelo primeiro-ministro português
e pelo chefe do governo espanhol, José Luís
Zapatero, que lhe deu impulso, e isto serve para que se
veja que nas cimeiras não trata somente de protocolos
de intenção". Esta iniciativa vai ser
abordado no encontro inter- governamental de segunda-feira,
"para dar-se corpo ao projecto de Cidades de Fronteira,
que visa criar uma complementaridade numa Europa cada vez
mais competitiva e complementaridade entre regiões
que têm o mesmo desafio nas zonas portuguesas do interior
fronteiriças, que têm problema de interioridade
e que também existem do lado de Espanha, que também
é interior, em que os problemas e os desafios são
os mesmos", conclui. |
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