Desta vez, os veículos vão
em direcção à cidade da Guarda
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Várias
entidades unidas
Nova marcha lenta contra
as portagens
Desta vez os contestatários
concentram-se na Guarda e trata-se de uma acção
concertada entre as Comissões de Utentes da A23
e futura A25, onde o protesto vai decorrer em simultâneo.
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Ana Ribeiro
Rodrigues
NC / Urbi et Orbi
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Depois do expressivo protesto
em Castelo Branco, a 23 de Outubro, com a presença
de vários presidentes de câmara do sul do distrito,
a Comissão de Utentes da Auto-Estrada da Beira Interior
(CUABI) volta a sair à rua para mais uma acção
de contestação à decisão do
Governo de acabar com o regime sem custos para o utilizador
(SCUT) na A23. A marcha lenta está agendada para
dia 7 de Dezembro, em conjunto com a organização
congénere do IP5, que dará origem à
futura A25, que se prevê que tenha também portagens.
A decisão foi confirmada na reunião da CUABI
no Fundão, na passada terça-feira, 23, e já
tinha sido anunciada após a marcha em direcção
a Castelo Branco, que terminou em frente ao Governo Civil
com um buzinão e a intervenção de vários
autarcas.
Segundo Jorge Fael, da Comissão de Utentes, desta
vez as viaturas que partem dos vário concelhos vão
em sentido contrário, em direcção à
Guarda, tal como os veículos que vão protestar
novamente na futura A25. Está previsto encontrarem-se
na ligação das duas vias e a concentração
deverá acontecer também em frente ao Governo
Civil da Guarda.
Jorge Fael diz que o objectivo é mais uma vez mostrar
o descontentamento pela criação de portagens
numa via sem alternativas e numa região que vê
a auto-estrada como um factor de desenvolvimento. Para este
responsável trata-se de "uma medida inaceitável"
e espera que "o bom senso impere". "A única
coisa irreversível é a continuação
dos protestos até ao limite do possível",
responde, quando questionado sobre a possibilidade de um
eventual recuo por parte do Governo. Fael acrescenta que
"até ao lavar dos cestos é vindima",
mas avisa que "na eventualidade de virem a ser criadas
portagens os protestos não vão parar".
Nascimento solidário com Comissão
de Utentes
À margem da reunião de Câmara, o vereador
socialista Miguel Nascimento elogiou a CUABI e disse estar
solidário. Miguel Nascimento justificou a sua ausência
na marcha-lenta até Castelo Branco por motivos de
saúde e adiantou que conta estar presente nas acções
que se seguem. "Todos temos o dever de continuar a
trabalhar ao lado da Comissão de Utentes, reforçando
as suas actividades, para mostrar ao Governo que esta medida
é injusta", frisa.
O socialista lembrou que a A23 foi construída em
cima do antigo IP2 e que não existem alternativas,
pelo que não é justo cobrar portagens, considera.
Nascimento sugeriu que "se o Governo quer equilibrar
o orçamento que combata a evasão fiscal".
Este responsável acrescentou ainda que "dá
a sensação que este Governo se está
a valer do fraco peso eleitoral desta zona para compensar
as dificuldades que tem no litoral", sublinha. |
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