Por Eduardo Alves


As tarifas da água podem ser revistas e registarem um decréscimo

Um grupo de consumidores que se tem vindo a manifestar contra os preços da água praticados na Covilhã conseguiu agora uma reacção do presidente da autarquia. Este movimento de cidadãos já levou a cabo algumas acções de sensibilização contra as “elevadas taxas” cobradas pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS).
Sem nunca ter conseguido resposta às reivindicações, este grupo de moradores covilhanenses continuou a manifestar-se. Na passada semana levou a cabo uma acção de protesto junto ao Jardim Público. Iniciativa que culminou com a entrega de uma missiva ao presidente da autarquia onde estavam expostas algumas das suas reivindicações. Carlos Pinto respondeu, no final da última reunião do executivo camarário, à carta que lhe foi dirigida. O autarca refere a possibilidade de revisão dos tarifários da água, “nas famílias mais numerosas”. Sem adiantar valores, formas ou prazos para a dita reforma, Pinto garante que os preços podem vir a baixar.
Já Miguel Nascimento, vereador socialista na oposição não se mostra tão confiante com esta resposta. Nascimento lembra que “num passado recente”, os tarifários da água sofreram um “aumento significativo” com o intuito das contas dos SMAS serem estabilizadas. Essa normalização devia ser seguida da entrega aos serviços a privados. Algo que “nunca mais acontece”. Para além da situação com as Águas do Zêzere e Côa “não estar resolvida”, Nascimento concluiu que “os munícipes é que estão a pagar isto tudo”, o que na óptica do vereador, “não pode acontecer”.