Pela comemoração
do aniversário de “As Moçoilas”,
e no âmbito do VI Festival Académico de Tunas
Femininas da Universidade da Beira Interior (FATFUBI),
realizou-se na passada quarta-feira, dia 17, uma mega
“Passa Calle”. O evento consiste em percorrer
as ruas da Covilhã, bem como as suas tascas e bares
típicos, de forma a apresentar a cidade às
tunas participantes.
Durante o desfile foram executadas diversas provas para
que, após avaliação do júri,
fossem atribuídos os prémios deste acontecimento.
Eram eles o prémio “Passa Calle”, para
a tuna que mais pontuasse nas provas ao longo do percurso,
e o prémio simpatia que reflectia a tuna mais unida
e interactiva.
Foi a primeira vez que a “Passa Calle” foi
pensada em versão mega. Até à data
apenas foram realizados eventos semelhantes após
o sol-posto. Todavia, neste VI FATFUBI o desfile foi separado
em duas rondas: uma à tarde, outra à noite.
O início estava marcado para as 16 horas na Associação
Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI),
no entanto devido ao horário de funcionamento.
Iniciaram-se as cantorias e instalou-se o espírito
académico. Numa fase do evento em que “As
Moçoilas” apenas se faziam acompanhar pela
Tuna Académica de Coimbra – “As Mondeguitas”
e pela “Tesuna” – Tuna Académica
da Escola Superior de Tecnologias da Saúde do Porto.
Mais tarde viriam a agrupar-se as restantes participantes.
Ainda no espaço da academia, e porque já
era tempo de se dar início ao passatempo, foram
efectuadas perguntas sobre a Covilhã às
tunas convidadas. Mais cantoria e os olhos postos no bar
seguinte. Aqui continuou a boa disposição
e agora com mais membros. Acabava de chegar a “Spestuna”
– Tuna Feminina da Universidade Fernando Pessoa,
Ponte de Lima. As perguntas efectuadas foram sobre tunas.
Apenas faltava um bar antes do jantar, onde as tunas tiveram
que responder a um questionário de cultura geral.
Por fim, o jantar na Cantina da Boavista. Estava encerrada
a primeira ronda do mega “Passa Calle”.
A segunda ronda iniciou-se logo após o café.
As raparigas prosseguiram o seu trajecto rumo a um estabelecimento
onde as esperava uma prova de Shot’s. Esta “demonstração”
teve particular aderência e a ela seguiu-se uma
prova de dança, onde foi possível mostrar
mais alguns dos dotes dos elementos participantes do evento.
Também por estas horas chegava a última
tuna do encontro: a “Instiritus Tuna” –
Tuna Feminina do Instituto Superior de Ciências
da Saúde do Sul, Monte da Caparica.
Aqui as tunas tiveram oportunidade de, uma vez mais, mostrar
as suas aptidões para a música. A prova
consistia em cantar uma música pimba. Também
no destino seguinte, as tunas cantaram, mas desta vez
a música era outra. Fado era o estilo. E porque
a noite já ia alta, e alto era também o
número de copos já ingeridos, algumas das
tunas participantes davam os primeiros sinais de cansaço.
“A Covilhã é espectacular, mas estas
ruas sempre a subir e a descer dão cabo de qualquer
um”, queixava-se Tânia Barbosa da “Tesuna”
(Porto). O roteiro terminou uma prova de apresentação
de uma das músicas que cada tuna iria apresentar
na actuação do dia seguinte, o VI FATFUBI,
realizado no teatro cine e onde foram apresentados as
vencedoras dos prémios. Era tarde da noite quando
se deu por encerrado o mega “Passa Calle”
com a alegria das tunas participantes e a força
que as une: a música e a academia.
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