Actualmente, o plano
de saúde da responsabilidade dos Serviços
de Acção Social da Universidade da Beira
Interior (SASUBI) deixou de conseguir responder às
necessidades dos pacientes que a ele recorrem. As consultas
ginecológicas e de planeamento familiar são
um exemplo disso mesmo. O número de jovens que
solicita atendimento, sobrelotou de tal forma o limite
semanal de consultas, que o período de espera pode
actualmente chegar aos dois meses.
O gabinete médico situa-se no piso inferior da
Residência Universitária II e as consultas
são efectuadas todas as quartas-feiras, a partir
das 14h30.
O acordo protocolar com o Centro de Saúde da Covilhã,
prevê a intervenção de quatro médicas,
que alternam semanalmente as suas deslocações
até ao gabinete. A prestação de serviços
é totalmente gratuita, assim como a disponibilização
da pílula às pacientes. Porém, essa
oferta nem sempre é possível, devido ao
aumento no número de utentes. Quando se verifica
essa escassez de recursos, é passada uma receita
que podem apresentar em qualquer farmácia.
A ideia é satisfazer plenamente as exigências,
e para isso, a administração dos SASUBI
tem em vista a duplicação das consultas
semanais, para que estas decorram não só
às quartas, mas também às segundas-feiras.
Apesar do coordenador da Sub-Região de Saúde
de Castelo Branco, Francisco Sousa Baptista alegar indisponibilidade
para a resolução deste problema, o administrador
dos Serviços de Acção Social da UBI,
Manuel Silva Raposo, até se dispõe a “pagar
os medicamentos”.
O arranque desta iniciativa estava previsto para o presente
mês de Novembro, mas embora tenham ocorrido alguns
contratempos, os SASUBI pretendem remediar a situação
"o mais brevemente possível".
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