As energias renováveis estiveram
em análise nesta palestra da UBI
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Energias renováveis
O autocarro eléctrico
Numa altura em que
os veículos de combustão interna acarretam
cada vez mais problemas ambientais. Surge a necessidade
de olharmos para outros tipos de energias com bons olhos.
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Por Bruno Nogueira
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“Veículos
eléctricos: a perspectiva portuguesa” foi o
título do seminário que trouxe o engenheiro
Suíço Robert Stussi, vice-presidente da associação
portuguesa de veículos eléctricos –
APVE, no passado dia 11 de Novembro, ao edifício
das engenharias da Universidade da Beira Interior. A apresentação
centrou-se na divulgação de um programa a
nível nacional de autocarros eléctricos, para
cidades portuguesas, embora tenha sido feita uma pequena
referência a outros tipos de veículos movidos
a electricidade.
O autocarro eléctrico apresenta várias características:
uma condução limpa e silenciosa, onde não
se verifica a emissão de gases poluentes; uma dimensão
reduzida, assim como uma velocidade que não excede
os 33 km/h. Com capacidade para uma média de 22 passageiros,
este veículo destina-se apenas a percursos citadinos,
onde o tempo de espera, na paragem não ultrapassa
os cinco minutos. Estes autocarros remetem para uma enorme
flexibilidade.
A cidade de Coimbra foi a primeira cidade que aderiu a este
projecto, a quando da sua divulgação por várias
autarquias portuguesas. Neste momento tem três autocarros
em circulação e a população
está muito satisfeita com o serviço. Segundo
Stussi, São João da Madeira, onde as obras
para albergarem as infra-estruturas inerentes a este tipo
de veículo estão quase prontas, será
a próxima cidade a ter este meio de transporte. A
APVE prevê ainda, que em 2005 existam cerca de 18
autocarros a circular pelo país. Stussi referiu ainda
a dificuldade de implementação deste meio
em certas cidades, como é exemplo a Covilhã,
porque se torna difícil a fixação do
autocarro eléctrico, devido às suas subidas
íngremes.
Importa referir o preço do autocarro, cerca de 180
mil euros. “Apesar do preço elevado convém
salientar, que existem apenas 800 autocarros eléctricos
em todo mundo e apenas uma fábrica a produzir este
veículo, e se tivermos em conta que estamos perante
uma nova tecnologia, que é comparticipada pelo estado
em 75 por cento, talvez não seja uma opção
a descartar”, defende Stussi.
Para mais informação acerca de veículos
eléctricos e futuras iniciativas, sugere-se a consulta
do site da associação. |
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