Num estudo sobre empresas
portuguesas no ano de 2003, a Danone é a melhor
das sediadas no distrito de Castelo Branco e a quarta
a nível nacional. Já em termos de tamanho
e volume de negócios ocupa a 115ª posição
no ranking das mil estudadas. Também a Paulo de
Oliveira, a Portucel Tejo, a Penteadora e a Auto Jardim
são mencionadas na estatística cabendo-lhes
os 471, 509, 670 e 832 postos, respectivamente.
Os resultados foram obtidos através de critérios
quantitativos, nomeadamente, o Volume de Negócios
(VN), os Capitais Próprios e o Números de
Trabalhadores. No primeiro cruzamento de dados pode-se
encontrar os indicadores de desempenho como Rentabilidade
dos Capitais Próprios, Produtividade, Autonomia
Financeira e Crescimento do Valor Acrescentado Bruto (VAB)
e do VN. Na segunda fase, teve-se em conta uma dezena
de factores de ordenação como Exportação,
Menor Endividamento, Geração de Emprego
e Lucros Acumulados, entre outros já referidos.
A Danone aparece posicionada entre os dez primeiros lugares
em nove desses critérios de ordenação,
ocupando a liderança da tabela em termos de Rentabilidade
de Capitais Próprios. Destaca-se ainda nas terceira
e quarta posições com cerca de 29 e 65 milhões
de euros em termos de Resultados Correntes e Lucros Líquidos
Acumulados, respectivamente. É também a
quinta empresa nacional no que se refere à Rotação
do Activo, mas nos critérios de Geração
de Emprego e Produtividade Real sustenta os sextos postos
em ambos.
O estudo teve como base os relatórios e contas
do ano económico de 2003, considerando apenas dados
de empresas e não de grupos económicos.
Também os jornais Público e Expresso fizeram
as suas estatísticas, apresentando apenas as mil
maiores empresas, onde englobam grupos financeiros. Apesar
dos critérios económicos utilizados nos
vários estudos serem os mesmos, a análise
foi elaborada de forma menos aprofundada. É por
este motivo que as mesmas empresas, referidas nos três
jornais, são apresentadas em lugares diferentes
das tabelas que ilustram as mil maiores em território
nacional. Segundo o Público, a Danone Portugal
posiciona-se em 101 da geral, enquanto que a Paulo de
Oliveira fixa-se em 466 e a Penteadora em 615. Já
o semanário Expresso aponta as mesmas empresas
em 88, 270 e em 386, respectivamente. Este meio de comunicação
refere ainda a Portucel Tejo no lugar 335, a Dielmar em
586 e a Fábricas Lusitana- Produtos Alimentares
em 867. O DN e o semanário distinguem a Penteadora
como a empresa albicastrense com a melhor Autonomia Financeira.
Segundo os estudos realizados, o Diário de Notícias
coloca-a em quarto lugar e o Expresso em 11º na tabela
geral das melhores neste critério. A Danone, a
Paulo de Oliveira, a Penteadora, a Dielmar e a Portucel
são ainda referidas entre as melhores do panorama
nacional, nos diversos sectores em que laboram. A empresa
Danone Portugal, sediada em Castelo Branco, conta com
um volume de negócios na ordem dos 154 milhões
de euros (em 2003) e três de investimento em 2004.
Com cerca de 307 trabalhadores, espera reunir cerca de
163 milhões de euros de facturação
no final do corrente ano. Ainda que o VN represente um
crescimento de cerca de 10,4 por cento é uma percentagem
inferior a 2002. Mas a administração da
empresa aposta na inovação e divulgação
da mesma. Um dos exemplo desta linha de gestão
é a comercialização de produtos para
um público segmentado por faixas etárias.
Alargar a quota de mercado é outra das metas e,
para tal, a empresa tem recorrido a postos de venda menos
vulgares, como cafés ou quiosques de praia, para
vender os produtos lácteos frescos, conforme garante
Martinho Tojo, director-geral da Danone.
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